Sabe aqueles lugares onde aproveitamos tanto que o tempo parece parar? Assim foi a viagem ao Caribe entre amigos. Ao total foram oito noites em Barbados, mas já no terceiro dia, a sensação era de estar na ilha há um tempão. Cheguei sem pesquisar muito, apenas com a ideia de aproveitar as praias paradisíacas, mas foi só conversar com locais, circular com olhar atento e sentir a rotina do país para perceber que uma semana seria pouco.

Cheguei a conclusão de que vale a pena pesquisar as opções antes de chegar e organizar o roteiro para não perder tempo. Claro, se permitindo alterações de última hora e reservando horas de ócio, afinal o destino pede isso o tempo todo. Abaixo conto como foi o nosso roteiro, elaborado praticamente no improviso, e deixo dicas para melhorá-lo.

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8 noites em Barbados

O mar do Caribe
O mar do Caribe
Guia 8 noites em Barbados

ROTEIRO PRONTO EM BARBADOS
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Dia 1 – Sábado

É o dia morto da viagem. Entretanto, a noite pode ser aproveitada, ainda mais por ser sábado e o voo direto levar menos de seis horas. Dá tempo de jantar e até ir para balada. Pelo menos para quem se hospeda próximo a St. Lawrence Gap, a noite mais badalada da ilha. Vários bares, restaurantes e uma das melhores casas noturnas de Barbados – a Sugar.

Os melhores dias para conhecer St. Lawrence Gap são quinta e sábado, embora tenha movimento diariamente.

Canoagem no Open Water Barbados
Canoagem no Open Water Barbados

Dia 2 – Domingo

Domingo é oficialmente dia de praia, o difícil é escolher qual entre tantas fotos incríveis. Descobrimos que iria acontecer o Open Water Barbados – campeonato de canoagem, pólo aquático e stand up paddle; em Carlisle Bay, próximo a capital Bridgetown. Foi perfeito para entrar no clima da ilha, conhecer pessoas e ficar de molho naquela água cristalina. Tem restaurantes e serviços na beira da praia, além de fácil acesso por transporte público. No final da tarde caminhamos pela parte histórica da capital, mas não foi o melhor dia por estar tudo fechado. Prefira esse passeio em dias úteis e use o tempo para aproveitar as praias próximas. Como fiquei no meio do agito, a pedida da noite foi um barzinho com reggae ao vivo antes de dormir.

Centro de Brigdetown
Centro de Brigdetown

 Verifique a agenda local para descobrir eventos que acontecem durante a sua estada.

Morgan Lewis, o único moinho ainda em funcionamento no Caribe
Morgan Lewis, o único moinho ainda em funcionamento no Caribe

Dia 3 – Segunda-Feira

Como o transporte público para conhecer o norte e leste da ilha não é tão frequente, decidimos alugar um carro e atravessar o país. Pegamos o mapa e fomos parando onde tinha a indicação de pontos para fotos, foi um belo roteiro, mas a ideia de ver tudo em um dia foi ilusão. A vontade é ficar mais um tempo em todos os lugares e parar nos outros que pareciam interessantes quando vistos da estrada.

Saia cedo do hotel e evite dirigir nos horários de pico, o trânsito em Barbados não é dos melhores e exige atenção por ser tudo ao contrário. Não vale a pena alugar carro todos os dias, utilize também o transporte público para o sul e oeste da ilha e circule a pé nas proximidades do hotel. Veja valores e alugue carros em Barbados com Rental Cars.

Vista na Cherry Tree Hill
Vista na Cherry Tree Hill

Dia 4 – Terça-Feira

Aproveitamos o carro para ver o sol nascer no lado certo da ilha e observar a rotina dos pescadores. Depois foi a vez de fazer um dos passeios mais famosos em Barbados – o Submarino Atlantis. Perfeito para quem não se anima a mergulhar com cilindro e quer fazer um passeio em família. As crianças adoram e todos se encantam com os habitantes do fundo do mar. A tarde foi para relaxar nas praias do sul e a noite voltamos para Carlisle Bay. Foi a vez de um jantar com show de jazz no simples, tradicional e pouco econômico Lobster Alive. Restaurante na beira de praia que vale a experiência pelo clima e opção de escolher a lagosta viva que vai devorar.

Verifique a possibilidade de devolver o carro alugado nas atrações mais distantes, mas certifique-se que existe transporte para voltar ou contrate o transfer. Veja o post 10 atrações em Barbados além das praias.

Show de jazz no Lobster Alive nas noites em Barbados
Show de jazz no Lobster Alive

Dia 5 – Quarta-Feira

O passeio de barco é imperdível para ver as praias por outro ângulo, mergulhar com as tartarugas e fazer snorkel nos corais. Conforme o bolso do viajante tem opções de lancha privada, catamarã ou barco de vidro. Fomos no animado Catamarã Jammin’ e adoramos o serviço e a experiência. Depois ainda sobra tempo para caminhar nas praias perto do porto e caímos de novo em Carlisle Bay. A noite foi bem turística com jantar show no Harbour Lights, mas valeu para conhecer a tradição local nas danças, músicas e culinária.

Rum Punch e música animada no Jammin'
Rum Punch e música animada no Jammin’

Quarta é um bom dia para explorar o centro de Bridgetown após o passeio de barco. 

Visual das praias do oeste por outro ângulo
Visual das praias do oeste por outro ângulo

Dia 6 – Quinta-Feira

Gostamos tanto de passar o dia no catamarã que aceitamos o convite do Visite Barbados para conhecer o Tiami, o mais famoso da ilha. Foi igual ao passeio do dia anterior, mas com público diferente e mais formal. Em seguida fomos curtir uma praia e esperar o pôr do sol em Accra Beach, no lado sul. Sabendo que quinta a noite é em St. Lawrence Gap, fomos todos juntos jantar no McBride’s e fazer festa na Sugar Ultra Lounge. A balada mistura turistas e locais e não tem hora para acabar.

Para não repetir o mesmo passeio, indico alguns que também gostaria de ter feito como tour de bike pelo interior da ilha, visita a fábrica de rum Malibu ou St. Nicholas Abbey ou alguma das várias reservas naturais do país.

Dia 7 – Sexta-Feira

Outra atividade imperdível é praticar stand up paddle nas praias do oeste. Começamos em Holetown e seguimos pela costa com o suporte do Ryan, da What’SUP. Atrações aquáticas não faltam na ilha, tem desde aulas de surf, aluguel de jet ski ou caiaque ou kite até boias puxadas por lanchas em alta velocidade. A ideia era passar o dia curtindo a água se não fosse o temporal que deu mais emoção ao SUP devido ao forte vento contra. Para dias de chuva, a pedida são as fábricas de rum, shoppings ou museus. Optamos pelo rum da Mount Gay, um tour para conhecer a história e degustar. Sexta a noite todos vão para Oistins, o mercado de peixes se transforma em praça de alimentação animada com diversas opções de refeições preparadas na sua frente. É bem turístico e é o local para provar o flying fish.

Stand up paddle (foto de Maurício Oliveira, do Trilhas e Aventuras)
Stand up paddle (foto de Maurício Oliveira, do Trilhas e Aventuras)

A comida pode ser bem apimentada, sempre prove os condimentos antes de espalhar no prato.

Dia 8 – Sábado

No último dia para descobrir a ilha, optamos novamente por alugar um carro e seguimos as indicações das melhores praias, conforme dicas dos locais. Dessa vez no trajeto inverso, do sul rumo ao leste até o ponto onde paramos na segunda. No final do dia o tour foi uma caminhada pelo interior da Harrison’s Cave, algo diferente para fazer na ilha, mas seria melhor aproveitado se fosse o passeio Eco-Adventure Tour, quatro horas explorando as galerias a fundo. Esse precisaria de mais um dia.

Miami Beach
Miami Beach
Prato com pedra vulcânica nas noites em Barbados
Prato com pedra vulcânica

E para fechar o nosso roteiro com chave de ouro, a experiência de preparar a comida em uma pedra vulcânica no restaurante Elbow Room. As opções são peixes, carnes, lula ou camarão. Todos adoramos.

Alugar o carro no último dia de viagem é bom pra voltar onde mais gostou e economizar no transporte até o aeroporto. O voo de volta acontece no domingo pela manhã e nem dá tempo de tomar o café da manhã no hotel. Leia o post com os dois roteiros para dar a volta na ilha de carro.

Harrisons Cave
Harrisons Cave

Para situar

Viajamos em 5 amigos blogueiros, convidados pela Visite Barbados, com a agenda livre para explorar a ilha. Como cada um ficou em hospedagem diferente, a logística atrapalhou um pouco, por outro lado, foi inspiração para visitar pontos não imaginados, isso porque cada um ia descobrindo coisas legais nos arredores do seu hotel.

Essa viagem foi parcialmente patrocinada pelo Visite Barbados e alguns serviços no destino.

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Autor Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 16 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

2 Comments

  1. Cris Marques Reply

    Barbados é um destino que uma semana é pouco! Fiquei impressionada com o quanto de atrativo, principalmente natural, que a ilha oferece. Ficaria meses por lá, fácil fácil! rsrs
    Bjoooo

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