Para quem busca por um destino que inclua história, cultura e diversão, Cartagena das Índias é uma ótima opção. Uma cidade que vale muito a pena conhecer. Os pacotes oferecidos a preços acessíveis e as poucas horas de voo deixam a cidade colombiana ainda mais atrativa para nós, brasileiros. E se você ainda não está convencido, saiba que o lugar reúne atrativos para aqueles que viajam sozinhos, com amigos, com o companheiro ou com crianças, com é o meu caso.
O texto continua após os serviços recomendados no destino.
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Passamos três noites em Cartagena, nosso segundo destino na Colômbia. Como suas praias urbanas não são bonitas, fomos antes para Baru (a pouco mais de uma hora de ônibus), onde ficamos por cinco dias. Mas se você for ficar apenas em Cartagena, e não abre mão de pegar praia, pode fazer os passeios de um dia até a Playa Blanca, Isla del Rosário ou Isla Grande, e desfrutar as belezas de um típico mar do caribe.

Primeiro dia
Ficamos hospedados no Hotel Almirante em Bocagrande, principal praia da cidade. Ali fica a parte moderna, com hotéis e shoppings. Mas bastam alguns poucos minutos de taxi, a um baixo custo de 7 mil pesos (cerca de R$7,00), para estar na cidade murada, com suas muitas praças, belas igrejas e casarios coloridos e bem conservados.
Quase em frente à Torre del Reloj, que fica sobre a principal entrada da cidade murada, está o museu Galeón Bucanero, uma embarcação que fica ancorada no Muelle de la Bodeguita. Não achei o museu grande coisa, mas é um lugar divertido para levar as crianças. Réplicas de objetos e cenários montados dentro do barco dão a ideia de como era a vida dos piratas do Caribe. O dono do lugar é brasileiro e muito simpático.

Satisfeita a vontade do meu filho, partimos ansiosos para caminhar pela cidade murada, considerada pela Unesco Patrimônio Mundial. Aliás, este é o melhor programa: passear sem pressa pelas ruelas coloniais, observando os casarios coloridos, as varandas floridas, as portas imponentes com suas belas e exóticas fechaduras e aldravas. Também vale caminhar sobre a muralha que cerca todo o centro histórico, e que totaliza 11 quilômetros.
É possível conhecer todo o centro histórico a pé, pois os principais pontos turísticos ficam próximos um do outro. Entrando pela Torre del Reloj, você passa pela Plaza de los Coches, e pelo Portal de los Dulces, onde são vendidos os típicos e deliciosos doces colombianos. Perto dali fica Plaza de la Aduana, Plaza e Catedral de San Pedro Cláver e a Catedral de Santa Catalina.

Final da tarde, corremos para o Café del Mar, que fica sobre a muralha, para ver o lindo por do sol. A entrada no bar é gratuita, tem música, mas fica muito lotado neste horário. À noite, antes de retornarmos ao hotel, pegamos uma charrete na Plaza de los Coches para um passeio noturno pelo centro. Mesmo passando pelas mesmas ruas e pontos turísticos que já havíamos visto à tarde, ver a cidade iluminada é uma experiência bem legal. O preço cobrado varia de acordo com o tempo do passeio. A média é 50 mil pesos colombianos.

[tab] [tab_item title=”” open=”true”]Galeón Bucanero tem horário de visitação começa às 10h, e o ingresso custa 10 mil pesos colombianos.
MAIS DE 200 HOTÉIS EM BOCAGRANDE [/tab_item][/tab]
Segundo dia
Fomos cedo para o centro histórico para visitar o Palácio da Inquisição. O local já foi sede do Tribunal do Santo Ofício, que condenava e torturava pessoas acusadas de bruxaria, heresia, entre outras acusações. As exposições mostram réplicas de ferramentas e instrumentos de tortura, objetos e painéis que contam sobre a época. Em frente do palácio fica a Plaza Bolivar, e bem próximo os museus do Ouro e da Esmeralda, que optamos por não visitar.
Ainda de manhã saímos da cidade murada e fomos conhecer o Getsemaní, bairro onde no passado viviam os escravos. Hoje atrai turistas com sua arte de rua e clima boêmio. O colorido da região fica por conta dos casarios antigos pintados com cores vibrantes e dos muros grafitados. Passeio também feito a pé.

No início da tarde, às 14h, fomos até o Muelle de los Pegasos, próximo à Torre del Reloj, pegar uma Chiva. O tradicional e colorido ônibus colombiano. A Chiva passou por Bocagrande, nos levou até o monumento Zapatos Viejos e depois à fortaleza Castillo San Felipe de Barajas, para uma visita guiada. Depois fomos para o Convento de La Popa, localizado no ponto mais alto de Cartagena.

Do Convento de La Popa é possível ver toda a cidade. Além da vista maravilhosa, o jardim é muito bonito. O passeio encerrou em Las Bovedas, construção que já foi alojamento militar e prisão, e que hoje abriga lojinhas de artesanato e lembrancinhas. Como ponto negativo, saliento que o veículo estava lotado, ficamos espremidos e com muito calor. O positivo é ser bem divertido para quem quer entrar no clima da cidade, e em conta, já que os ingressos para o Castillo San Felipe e para o Convento estão incluídos no valor pago pelo passeio. À noite, tem a Chiva Rumbera, passeio com bebida e música. Não fizemos, só ouvimos falar.
[tab] [tab_item title=”” open=”true”]Palácio da Inquisição abre às 9h, exceto aos domingos, quando pode ser visitado a partir das 10h. O ingresso é 19 mil pesos para adulto e 16 mil para criança.
Não fizemos reserva para o passeio de Chiva. Compramos na hora e pagamos 65 mil pesos colombianos por adulto, e 55 mil para meu filho, por quatro horas com ingressos inclusos.
Local de partida: Muelle de los Pegasos.[/tab_item][/tab]

Terceiro dia
Retornamos à cidade murada para mais uma caminhada. Fomos até a Igreja San Domingo, a mais antiga de Cartagena. Em frente fica a Plaza San Domingo, e a escultura La Gorda, de Botero. Também fomos à casa onde viveu Gabriel Garcia Márquez, Nobel da Literatura. No local vive sua irmã, então é possível ver apenas sua fachada.
Outro “ponto turístico” de Cartagena são as palenqueras, mulheres mais fotografadas da Colômbia. Sorridentes, com seus vestidos longos e coloridos, elas estão por toda parte na cidade murada. Mas não pense que registrar o sorriso largo das vendedoras de frutas sai de graça. Elas somente se deixam fotografar mediante pagamento ou compra de uma porção das suas frutas. Do contrário, elas escondem o rosto.

Para nós, que passamos alguns dias em Baru, três dias (fora o que voltamos para o Brasil) em Cartagena foram suficientes para conhecermos o básico da cidade. Mas para quem vai ficar apenas na cidade, estenda o tempo para conhecer as ilhas que ficam próximas dali. E para quem gosta de shoppings, passeie também pelo bairro Bocagrande.
Tome Nota Cartagena
[tab] [tab_item title=”” open=”true”]Dinheiro: A moeda na Colômbia é o peso colombiano. Minha dúvida é se levávamos dólar ou real, para trocar por peso quando chegasse lá. Optamos por real e foi bem tranquilo, pois há casas de câmbio por todos os lugares e eles aceitam nossa moeda. Quando fui, em janeiro de 2017, 1 mil pesos colombianos valiam cerca de 1 real. Faça a conversão no site da Cuex.

Compras: Se prepare para o assédio dos ambulantes, que é muito grande, e pechinche, sempre. Não deixe de levar para casa uma Wayuu. Bolsas artesanais coloridas, feitas pela tribo Wayuu, são vendidas em lojas e na rua. Comprei a minha na rua, por cerca de R$100,00. Colares e pulseiras artesanais com pedras coloridas também são uma tentação. Se você procura por um autêntico chapéu Panamá, que era o meu caso, compre nas lojas e olhe a etiqueta. Os chapéus vendidos na rua são bem baratos, mas não são de boa qualidade. Também não deixe de levar para casa as cocadas vendidas no Portal de los Dulces. O café da Colômbia também é muito famoso, mas compre em um supermercado, pois é bem mais barato dos que os vendidos nas lojas de lembrancinhas.[/tab_item][/tab]
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1 Comentário
Muito bom. Parabéns!