Neste primeiro episódio do podcast Tesão de Ouvir – O frio que vem do sul, eu e Luciano Nagel contamos como é viver no Rio Grande do Sul durante o inverno e o motivo de sentirmos mais frio aqui do que em países com temperaturas muito mais baixas. Nessa conversa, recordamos momentos gelados pelo Brasil e pelo mundo trazendo curiosidades de alguns países e o que mais gostamos de fazer na estação.
Entre elas, o Vento Minuano conhecido dos gaúchos por “doer os ossos” e, ao mesmo tempo, ser parte da nossa orgulhosa cultura. Para explicar o fenômeno, conversamos com Estael Sias (@EstaelSias), meteorologista formada pela UFPEL e com mestrado na USP na área de tempestades.
O frio que vem do sul e outros roteiros
“O nome Vento Minuano foi atribuído a um grupo indígena que habitava os campos do estado do Rio Grande do Sul e também Uruguai. A história conta que a origem desses indígenas é da região da Patagônia. Uma região muito gelada e, por isso, faz essa referência a uma região tão fria do planeta, se adotou o nome vento minuano, se deu esse apelido que tem essa característica associada justamente ao ar polar. Traz esse efeito, ainda se sobrepondo a baixa temperatura, a sensação térmica de temperatura de marcas negativas, intensificando desconforto e a sensação de frio no Uruguai, no Rio Grande do Sul e também nos estados de Santa Catarina, Paraná, norte da Argentina. O vento é o mesmo, mas aqui recebe esse nome especial.” Explica Estael Sias
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2 Comments
PQP! Agora eu senti frio, cheguei até a colocar um casaco, uma meia no pé. Lembre de todos os frios que passei na vida, daquele vento que vinha, de Jaguarão, da beira do rio… E aí acabei indo do frio Congelante para esse calor escaldante aqui em Campinas. Aqui é estilo teu colega tava dizendo sobre o clima de deserto. Agora no inverno, a umidade do ar vai a 15% e a sensação térmica cai a noite. Dá uma esfriada boa
Hahahaha, vem passar o inverno por aqui!!! Eu sinto falta do ar seco de São Paulo, me adaptei super bem.