O roteiro Caminhos de Pedra, na zona rural do município de Bento Gonçalves apresenta uma ampla gastronomia, onde o turista pode ajustar seu paladar com as diferentes categorias de comida. Há refeições ao longo do trajeto para todos os gostos. Restaurantes que servem comidas típicas italianas, massas, risotos, assados, café colonial, cucas e chocolates artesanais.
O roteiro Caminhos de Pedra passa por 7 comunidades, (São Pedro, São Miguel, Barracão, São José da Busa, Cruzeiro, Santo Antônio e Santo Antoninho) que possuem o maior acervo de casas antigas, conservando a sua cultura e história. O trajeto, parte de estrada de terra e outra com asfalto tem cerca de 15 km de extensão e são mais de 30 pontos de visitação, merecendo destaque a Pousada Cantelli.
Viajantes estão sempre me pedindo dicas de Gramado e Canela, mas a Serra Gaúcha é muito mais que isso. Há destinos com vocação para ecoturismo que mantêm a essência dos imigrantes sem o movimento exagerado de turistas. Lugares sem fila, sem pressa, sem engarrafamento e com boa hospitalidade de sobra. Apresento o Caminho das Cascatas, no Vale do Taquari.
Um lugar com montanhas, cascatas, turismo rural, gastronomia italiana e alemã, parreirais, vinícolas, ciclovias, araucárias, hortênsias nas vias e atividades de aventura. Estamos falando de Rolante, cidade localizada no Vale do Paranhana, a 100 quilômetros da capital gaúcha Porto Alegre, indo pela Freeway (BR 290), e a 65 quilômetros de Gramado (ERS-11).
Quem olha o mapa do Brasil percebe dois grandes volumes de água no leste do Rio Grande do Sul, assim como uma faixa estreita logo abaixo de Porto Alegre. Esta porção de terra é onde termina a BR-101 e ficou remota por anos pelo difícil acesso. O que nunca foi empecilho para aventureiros orgulhosos de terem percorrido a Estrada do Inferno e encontrado diversas belezas pelo caminho. Entre elas, os atrativos naturais do município de Tavares, tema deste artigo.
Quando eu morava em Porto Alegre, ou Forno Alegre para quem é obrigado a passar janeiro e fevereiro por lá, estava sempre buscando alternativas para me refrescar nos finais de semana e encontrei vários refúgios em meio a natureza. Em alguns até havia movimento de turistas no verão, embora nada comparado à muvuca das praias mais famosas. Meus preferidos tinham cachoeira e quanto mais eu explorava, mais descobria como a Serra Gaúcha tem lugares incríveis e ainda desconhecidos. Hoje as alternativas aumentaram assim como a infra-estrutura melhorou e este texto é para apresentar a minha última descoberta: Progresso.
Ainda dá tempo de ver o Parque Nacional da Lagoa do Peixe lotado de pássaros. Entre outubro e abril, milhares de aves, migratórias e locais, dividem o espaço com caranguejos e animais silvestres ou das fazendas ao redor. Estive lá dias atrás, para participar do Festival Brasileiro das Aves Migratórias, e fiquei encantada com os cenários e a oportunidade de passarinhar com biólogos especialistas no assunto.