Já fez um walking tour? Pois, deveria ser o seu ponto de partida ao chegar em uma cidade desconhecida.

A primeira vez que ouvi o termo free walking tour foi nos Encontros de Viajantes de São Paulo há quase uma década. Desde então já fiz em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e Juliana fez um Free tour em Paris. São ótimos para quem viaja sozinho, quer conectar com outras pessoas, ter um panorama do lugar ou dispõem de pouco tempo no destino.

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O que é o free walking tour?

É um termo em inglês que significa passeio de caminhada grátis, mas não é exatamente “na faixa”, a ideia é cada um se sentir livre para pagar o justo (gorjeta) pelo serviço prestado ou colaborar com o projeto adquirindo algum produto oferecido. Acontece em diversas cidades do mundo desde os anos 2000, principalmente nas mais turísticas.

Basicamente, terá um condutor apaixonado pelo lugar que vai guiar um grupo e explicar a história e curiosidades do caminho a ser percorrido a pé. No entanto, os tours estão cada vez mais criativos podendo ser temáticos, interativos ou incluindo outras formas de transporte:

Veja algumas vantagens:

  • Se vai fazer só escala no aeroporto e tem a partir de 5 horas de espera, por exemplo, é um jeito de visitar os principais pontos turísticos com alguém que mora ali e sabe muito.
  • Para economizar, principalmente se viaja sozinho, essa é uma forma econômica e ainda proporciona conhecer outras pessoas para dividir os passeios futuros.
  • Quem viaja em grupo ou família é um belo ponto de partida para ter uma ideia geral e então se aprofundar no que mais gosta nos próximos dias, além de trocar ideias com outros viajantes. 

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Como fazer Walking Tour?

Para saber os free walking tours disponíveis no seu destino, pesquise o termo na internet para se programar ou pode ver na hora em centros de informação ao turista, ou na sua hospedagem. Mas vale a pena e não tem custo algum deixar agendado no site Civitatis

Civitatis é uma agência parceira aqui do Territórios que oferece passeios em vários lugares do mundo e para os free walking tours a reserva é gratuita. Apenas cancele a tempo se não puder ir para dar a vaga para outra pessoa, ok. 

No site terá instruções para o ponto de encontro, o idioma (geralmente inglês, espanhol ou língua local), tempo de caminhada e horários.

Após fazer o tour em grupo, veja as opções que o guia sugere como forma de pagamento e escolha a melhor para você. Geralmente o valor pago pelos turistas fica em torno de 5 euros na Europa, 15 dólares nos Estados Unidos e a partir de 20 reais no Brasil, depende de como foi o serviço.

Walking tour para quem quer fazer privativo não é free

Se não quer o passeio com pessoas desconhecidas (pode ser 40-50 turistas) há opções para fazer o mesmo roteiro com um grupo privativo ou sozinho, mas terá um custo fixo pré determinado. O bom dos tours privativos é ter atenção exclusiva e não se incomodar com eventuais viajantes sem noção.

Outra opção é contratar os áudios guias para ouvir no celular e fazer o passeio auto guiado sozinho. Semelhante aos dispositivos com fone de ouvido disponíveis nos museus.

Conclusão

A resposta para qual o melhor walking tour: free ou privativo, depende do que você busca naquele momento. Os dois tem vantagens e desvantagens que devem ser avaliadas entre os companheiros de viagem. Sozinha acabo preferindo os free pela economia e oportunidade de conhecer pessoas, mas quando sinto a necessidade de me aprofundar, a atenção e disponibilidade de responder minhas perguntas do guia do tour privativo serão melhores.

E você já fez um walking tour? Diga onde e o que achou nos comentários.

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Free walking tour na Praça da Alfândega
Free walking tour na Praça da Alfândega, em Porto Alegre

O que levar no passeio

Garrafa d’água para se hidratar, filtro solar, óculos e boné para se proteger, roupas leves e sapatos confortáveis para caminhar bastante. Se for de mochila, coloque somente o necessário para não reclamar do peso. Lembre de verificar a previsão do tempo para levar o guarda-chuva, repelente ou trocar o dia se achar melhor.

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Autor Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 16 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

1 Comment

  1. juragutheil Reply

    A cada vez que viajamos, logo ao chegar, procuramos saber sobre os Walking Tours nos postos de informacoes turísticas. Já fizemos em muitos países – em alguns nós fomos as atrações – pois somos bem vividos/experientes. América do Sul,América Central, alguns países da Europa e os guias locais, preferencialmente estudantes, são muito, muito especiais pelas informações, dicas e orientações, quanto a vida da cidade, locais especiais fora do circuitos turísticos.Ah, sem esquecer, nos dão dicas sensacionais de onde comer, bem e barato, com locais centrais e bem pouco conhecidos pelos ” pacotes” prontos.

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