Santa Teresa é um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro. Repleto de casas históricas, grafites, curvas e ladeiras que inspiram artistas e intelectuais até hoje. Já teve seu auge, decadência e atualmente é um lugar divertido com boas opções para apreciar a cidade do alto.
O texto continua após os serviços recomendados no destino.
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Santa Teresa em passeio guiado
Pelas ruas estreitas e, por vezes, seguindo pelos trilhos do bonde, caminhar é o melhor jeito de perceber os detalhes da arquitetura e astral de Santa (como é chamada pelos cariocas).
Essa foi minha segunda vez por lá, foi ótimo acompanhar o roteiro da Rio Walks na programação do 1° Encontro dos Viajantes do Rio de Janeiro. Éramos cerca de 50 pessoas entre blogueiros, fotógrafos, guias e amantes do bairro. O ponto de encontro foi no Largo da Carioca para pegarmos o ônibus de linha para Santa Teresa. De bondinho seria mais interessante, mas era assim até 2011, depois do acidente o meio de transporte continua em reforma.
Walking tour free ou privativo, qual o melhor?
Começamos pelo alto, no Mirante, e fomos descendo até a Lapa. Passamos pelo Castelo Valentim (hoje um Bed and Breakfast com história) e chegamos no Museu do Doce. E olha a coincidência, o museu é famoso por vender doces da minha terrinha Pelotas. Pena que só abre pela tarde, mas já deu para perceber a presença portuguesa nos azulejos.
Em uma esquina avistamos um bondinho customizado rodeado por objetos recicláveis. É o Atelier Chamego Bonzolândia, do artista símbolo do bairro Getúlio Damado. Em outra esquina o famoso Bar do Gomez, também fechado pela manhã, que continua igual, desde 1919, oferecendo tapas e cervejas.
Em uma das casas antigas, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobos, encontramos o primeiro bondinho de Santa Teresa. Mais adiante entramos na chácara onde viveu Benjamin Constant, hoje o Museu Casa do Benjamin Constant com linda vista e ambiente agradável. Bom para descansar um pouco no meio do caminho.
Finalmente chegamos a um lugar que eu já conhecia, o Largo dos Guimarães, tudo acima foi novidade para mim. Ali fica o Largo Do Curvelo, a primeira estação do bondinho, hoje é rodeada por lojas de artesanato, bons restaurantes, livrarias e o cinema popular (onde os moradores definem os filmes).
Mais uma subida até a Museu da Chácara do Céu (com grande acervo de ilustrações, móveis antigos e obras de artes) e parada para se encantar com a vista da Baía de Guanabara e parte da zona sul no Parque das Ruínas.
E finalizando o walking tour, a original Escadaria Selarón que tem um post só para ela aqui.
Tome Nota
Fizemos o tour Pelos trilhos de Santa com a Rio Walks. A empresa não existe mais, mas outras agências fazem tour semelhante. Compre antecipado na Civitatis ou veja opções com Rio Cultural Secrets.
Esse foi o segundo dia do 1° Encontro dos Viajantes Rio de Janeiro, organizado pelo Intrip, saiba como foi o primeiro dia aqui.
Museu do Doce funciona de terça a domingo das 14h às 19h.
Centro Cultural Laurindo Santos Lobos abre de terça a domingo entre 9h e 20h com livre entrada.
Museu Casa do Benjamin Constant abre diariamente das 13h às 17h e custa R$2 (grátis aos domingos).
Museu da Chácara do Céu abre das 12h às 17h menos nas terças-feiras, e custa R$2,00 (grátis nas quartas).
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O tour foi cortesia da Rio Walks.
Fotos de Roberta Martins e Leandro Gabrieli
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2 Comments
Oi Natalia, concordo com tudo. E sobre o olfato escrevi uma foto da semana contando o cheiro que me traz boas recordações do Marrocos até hoje https://territorios.com.br/foto-da-semana-41/
Acho que caminhar é a melhor forma de descobrir uma cidade e se sentir parte dela, mesmo enquanto turistas. Os olhos atentam a pequenos detalhes que eventualmente passariam despercebidos se o tour fosse feito somente por outros meios de transporte, que nos privam um pouco também no olfato – os cheiros do lugar também fazem parte da experiência de descoberta, e é interessante tentar associar um cheiro especifico a um determinado lugar, e reavivar de tempos em tempos os souvenirs de viagem dessa forma.