O que mais se vê na capital romana são igrejas, praças e fontes. Confesso que eu (também) me irritei ao ver o empurra-empurra das pessoas para fazer uma (milhares) foto(s) em frente a Fontana di Trevi. A construção é realmente bem bonita; já o desrespeito dos turistas é deplorável. Eu afogaria bem uma centena deles lá dentro.

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As praças, igrejas e fontes de Roma

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As praças de Roma são uma parte especial da cidade. Piazza di Spagna, Piazza Navona e Piazza del Popolo são algumas das mais conhecidas que eu visitei. A Piazza del Campidoglio, com a estátua da famosa loba que alimentou Rômulo e Remo, ficou infelizmente fora do roteiro pela falta de tempo.

Fontana di Trevi
Fontana di Trevi
Piazza di Spagna e as igrejas
Piazza di Spagna

Uma boa parte das praças contam com igrejas, como a Trinita Dei Monti (Piazza di Spagna), que fica no alto de uma escadaria. Vale a pena conferir a vista lá de cima.

A Piazza Navona é o símbolo da época barroca de Roma e conta com três fontes alinhadas e a do centro (que é a maior e a mais bonita) é de autoria do famoso escultor Pietro Bernini (século XVII).

Piazza Navona
Piazza Navona

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A Piazza Del Popolo tem uma entrada monumental chamada Porta Flaminia, que era uma das antigas portas da capital romana e foi reconstruída em 1834 pelo arquiteto Valadier. Subindo as escadarias, chegamos à Villa Borghese, que é o segundo maior parque de Roma.

Vista de cima da Piazza del Popolo e as cúpulas de algumas igrejas
Vista de cima da Piazza del Popolo

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Templo Aesculapius, na Villa Borghese
Templo Aesculapius, na Villa Borghese

Para descansar as pernas, fazer um piquenique, se esticar na grama, a Villa Borghese é uma boa opção. Passeando pelo local, encontra lagos, pracinhas e monumentos, como o Templo Aesculapius. A Galeria Borghese também fica neste mesmo espaço e conta com pinturas, esculturas e antiguidades.

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Galleria Nazionale d’Arte Moderna

Galleria Nazionale d'Arte Moderna
Galleria Nazionale d’Arte Moderna

Pertinho, visitamos a Galleria Nazionale d’Arte Moderna, que foi uma baita boa surpresa. Depois de passarmos três dias caminhando muitas horas (e termos desistido de visitar os museus mais clássicos com medo da invasão de turistas e a longa espera – só para ver a Capela Sistina a previsão de espera eram duas horas), o Museu de Arte Moderna caiu como luva.

Chegamos perto do meio-dia e pudemos aproveitar o local sem multidões (aliás, as salas estavam quase vazias) com muita tranquilidade.

Salas vazias no Museu de Arte Moderna
Salas vazias no Museu de Arte Moderna

Fundada em 1883, essa galeria conta com pinturas e esculturas da arte moderna e contemporânea italiana (Amedeo Modigliani, Giorgio de Chirico, Giacomo Balla, etc), mas também obras de outros artistas estrangeiros (Van Gogh, Mondrian, Cézanne, Kandinsky, Monet, Rodin, Warhol, etc). A sala de espelhos é uma das mais bonitas deste museu – uma atração à parte.

Sala de espelhos da Galleria
Sala de espelhos da Galleria
Jardim do Museu de Arte Moderna
Jardim do Museu de Arte Moderna

Depois de passarmos algumas horas lá dentro, fomos repor as energias no café do local, que tem uma terraça linda, e aproveitamos o solzinho do meio da tarde no jardim da galeria, no térreo.

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As pontes de Roma

Outra atração imperdível de Roma são as pontes. E o Rio Tibre (ou Tevere, em italiano) fica mais charmoso ainda durante a noite. Aliás, se suas panturilhas ainda não tiverem se desintegrado, vale muito a pena rever alguns monumentos durante à noite, iluminados.

Fim de tarde no Rio Tibre
Fim de tarde no Rio Tibre

Uma das pontes mais bonitas (que por sinal é a mais famosa também) é a Ponte Sant’angelo, construída no ano de 134 pelo imperador Adriano e que durante a época medieval era a principal caminho para o Vaticano. No século 16 ela era utilizada para expor corpos de pessoas executadas. As famosas estátuas dos anjos desta ponte foram construídas nesta época, mas foram renovadas (e outras também foram adicionadas) em 1669 e representam a Paixão de Cristo.

Ponte e Castelo Sant'Angelo no fundo
Ponte e Castelo Sant’Angelo no fundo
Basílica de São Pedro
Basílica de São Pedro

O Castelo Sant’Angelo, na margem direita do Rio Tibre completa a paisagem com a ponte. Infelizmente não tivemos tempo de entrar no local, e parece que vale muito a pena por conta da famosa vista 360° de Roma que temos de sua parte superior (que também é um museu).

O Vaticano não era uma passagem obrigatória no nosso roteiro, mas já que estávamos na região, resolvemos conferir. Não foi surpresa que tinha uma fila quilométrica para entrar na Basílica de São Pedro faltando pouco menos de uma hora para o fechamento do local.

Praça de São Pedro
Praça de São Pedro

Era nossa última tarde em Roma e, depois de três dias caminhando, não eram só as pernas que estavam pedindo socorro, mas o corpo inteiro. E aí só pasta, vino e gelatto salvam.

Acompanhe a sequência dos meus textos sobre Roma:

+ Quem tem pernas, vai a Roma
+ Roteiro em Roma

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Autor Daniella Franco

Jornalista, mestre em Ciências da Informação e Comunicação e mochileira. Há quatorze anos veio estudar e morar na França e desde então seus horizontes tem aumentado cada vez mais. Viajante um tanto atrapalhada, costuma chegar aos destinos sem qualquer roteiro, esquece em casa os endereços dos hotéis onde deve se hospedar, deixa os joelhos nas trilhas, desce as montanhas rolando, leva os piores torrões nas praias e pegou pneumonia fazendo ski. Mas o importante é que sempre volta das viagens com boas historias pra contar. De hotel de luxo a camping, do sofá-cama dos amigos aos albergues da juventude, Daniella descobriu que viajar também é uma arte. | Siga no Instagram

1 Comment

  1. Agustin Tomas Caceres Reply

    Bellíssimo post. Amo Roma! Empestada de gente como sempre. A sala dos espelhos, aquilo eh o piso dela? Piso de espelho rachado? O efeito deve ser lindo.

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