Já contei como me surpreendi ao descobrir o paraíso na costa sul do Quênia, agora mostro como foram meus dias em Diani Beach, meu contato com os locais e o que vi fazendo sea safari nos corais.
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Após me acomodar no hotel, cheguei a beira da praia, no final de tarde, quando a maré estava começando a baixar. O fenômeno acontece duas vezes por dia eliminando a faixa de areia ou exibindo piscinas naturais e longas trilhas entre os corais. Isto faz com que a cor do mar mude algumas vezes durante o dia, predominando os tons de verde.
Acesso rápido:
Diani Beach
As palmeiras faziam sombra e era possível ver os raios do pôr do sol entre as árvores, mas o espetáculo era do outro lado da cidade. Poucos turistas caminhavam e alguns locais se aproximavam querendo conversar e oferecer serviços. Bom para conhecer a realidade, mas chato quando a ideia é só curtir o visual, eles são insistentes e mudam o produto conforme o rumo da conversa. A massagem e visitar onde alguns moravam até deu vontade de fazer, mas o tempo ficou curto.
Voltei outro dia para pegar o sol nascendo e foi divino. De novo a maré estava baixando e apenas dois turistas e o segurança contemplavam o momento. Ainda pela manhã dei outra caminhada e encontrei mais movimento, espreguiçadeiras espalhadas e uma longa faixa de pedras até chegar ao mar.
Diani Beach tem areias brancas cercadas por palmeiras de um lado e oceano índico do outro. A água é morna e o banho é melhor depois da faixa de pedra porque elas machucam os pés. São 10 km de extensão com bastante vegetação sem mostrar a cidade. Os hotéis e casas com grandes e lindos jardins se escondem entre as árvores e não interferem na paisagem.
Sea Safari em Diani Beach
Um queniano me abordou perguntando se eu queria fazer um sea safari pelas pedras. Gostei da ideia e até já tinha pensado em explorá-las, apenas não havia dado este nome. Fiz algumas perguntas e disse que não tinha dinheiro, ele insistiu que não era problema e gostaria de me acompanhar porque era perigoso. Acabei aceitando e foi ótimo ouvir as explicações sobre os animais marinhos que encontramos e um pouco da realidade dele. Mas é claro que na volta ele insistiu que precisava de ajuda para sustentar a família e pediu que eu desse qualquer coisa, até a roupa que estava usando ou o xampu do hotel.
Ele merecia, então subi no quarto para pegar roupas e acabei dando uma boa gorjeta. Meus companheiros de viagem fizeram o mesmo e, naquela altura dos acontecimentos, já era um guia para cada um de nós. O atendimento é personalizado. Todos foram muito simpáticos e ficaram felizes com as doações. Disseram que gostaram das nossas perguntas e reclamaram que a maioria dos turistas não conversa com eles, tem receios ou nem parece interessado. Por isso até cantaram Hakuna Matata, a música de boas-vindas do país, mudando a letra para o público brasileiro. Registrei o momento e coloquei no vídeo.
Como foi o Sea safari
Voltando à atração sea safari, descobri como sou sortuda. Não é sempre que a maré baixa o suficiente para fazer o passeio e não pode ser muito tarde, pois logo sobe de novo. Os animais marinhos ficam presos entre as pedras e vegetação típica do fundo do mar e nem precisa mergulhar para ver. São estrelas-do-mar, peixes-pedra, aranhas-do-mar, polvos, ouriços e diversos moluscos.
Seguimos por uma trilha na areia, feitas pelos próprios guias para limpar o caminho, e em alguns trechos a água vai até a cintura, em outros pisamos em corais que estalam. Neste momento surge o receio de estar prejudicando o ambiente, mas o guia, e outras pessoas que conversei depois, garantiram serem corais mortos e não estávamos fazendo nada errado. Espero que estejam certos.
Estrela-do-mar grávida no sea safari
Segundo o guia que me acompanhava, é uma estrela-do-mar grávida! No primeiro momento vi o que parecia ser uma pedra com bolhas, então ele pegou na mão e mostrou o outro lado. Disse ser uma estrela-do-mar se formando e quando ficasse maior, iria se soltar e ter cara de estrela como conhecemos.
Nunca havia visto nada parecido ou imaginado que seria assim. Outro dia perguntei ao Google e descobri que pode nascer desta forma depois que uma larva sofre uma metamorfose. Como pode surgir de um dos braços amputado de outra estrela. Quando a estrela perde um braço, o corpo se regenera e surge outro no lugar. O pedaço solto pode virar um novo ser vivo. Bem, não sou bióloga e me corrijam se estiver falando besteira, mas é certo que viajar desperta a curiosidade para aprender mais e eu adoro!
Tome Nota Diani Beach
Compras: o que diziam ser o shopping na frente do hotel, na verdade, é um centro comercial com um grande supermercado vendendo de tudo. O momento foi válido mais para ver o que consomem do que comprar souvenirs no final da viagem, pois a oferta de lembranças era pouca. Havia outras lojas, mas como era domingo, apenas o supermercado Nakumat estava aberto.
Hospedagem: passei a maioria do tempo dentro do Swahili Beach Hotel, um resort pé na areia em estilo árabe com piscina incrível, spa e cardápio variado nos três restaurantes. Leia a minha resenha sobre a experiência.
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