BICICLETA

Patagônia chilena de bicicleta é possível e lindo!


Voltei a Patagônia chilena após 13 anos para mais um desafio. Na primeira vez cruzei o Parque Nacional Torres del Paine a pé, no famoso Circuito W, nessa ampliei o percurso para as estâncias e serras do lado leste do parque partindo de bicicleta desde Puerto Natales até a Sierra Baguales. Conto os detalhes dia a dia do tour assistido e como você também pode fazer essa aventura incrível.

Estancias y e-Bikes é o primeiro tour de bicicleta elétrica da Patagônia chilena, cuidadosamente idealizado pelo Chile Nativo, receptivo local para diversas atividades sustentáveis de aventura e contemplação. A proposta do cicloturismo de sete dias é ser a combinação perfeita entre a cultura gaúcha, a gastronomia chilena e as paisagens naturais mais lindas do mundo. Aprovado com louvor e ainda foi a minha melhor experiência em 2023.

O texto continua após os serviços recomendados no destino.

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Patagônia chilena: roteiro de cicloturismo em e-bikes

Antes de iniciar a jornada, tem um dia para testar a e-bike, conhecer os guias, ouvir o briefing e comprar o que faltou nas lojas de esporte de Puerto Natales, além de descansar da viagem do Brasil até o Chile. Afinal, não há voos direto e provavelmente vai passar algumas horas no aeroporto de Santiago ou dormir na capital.

O pessoal do Chile Nativo estava esperando no aeroporto de Puerto Natales com transfer até a primeira hospedagem e aperitivos de boas-vindas. Então passamos na sede para pegar as bicicletas, os capacetes e fizemos os primeiros 5 km do centro até a zona rural, onde estávamos hospedados, tendo o fiorde Última Esperanza como cenário.

Éramos 7 ciclistas, sendo 2 guias locais, na equipe também o motorista do carro de apoio cuidando da logística e pode ter um chef privativo. No primeiro jantar deu para ter uma ideia de como passaríamos muito bem tendo um especialista em culinária de vanguarda chilena preparando todas as nossas refeições. E especialmente nesta viagem, também contamos com a presença de um fotógrafo e o idealizador do tour para fazer os ajustes finais antes do lançamento oficial. Um grupo maravilhoso!

Ciclistas em jornada pela Patagônia chilena
Esse foi o grupo de ciclistas experientes que acompanhou a minha primeira jornada de bicicleta

Dia 2 ✅️ Puerto Prat, Cueva Milodón e Cerro Castillo

Partimos de Puerto Boris por estradas de terra seguindo o Fiorde Eberhard até Puerto Prat, o primeiro assentamento europeu a consolidar o território chileno na região Última Esperanza em 1899. Uma parada para ouvir a história e apreciar o cenário antes de seguir para Puerto Consuelo, a estância fundada anos antes por Hermann Eberhard enquanto procurava um bom lugar para criar suas ovelhas. Nas suas andanças, acabou encontrando a Cueva Milodón, monumento nacional e histórico que preserva a passagem dos primeiros humanos no continente e do pré-histórico Milodón, animal lembra uma preguiça gigante e só foi encontrado na região Patagônia.

Mulher segura bicicleta em frente a zona rural da Patagônia chilena. Veste roupa cinza, mochila e capacete vermelhos. Ao fundo montanhas nevadas
Puerto Prat

O complexo abriga três cavernas – também a Cueva del Medio e Cueva Chica – com trilhas curtas entre elas ou mountain bike em terreno bastante irregular. Não querendo me machucar no primeiro dia, optei pela caminhada e achei diferente o cenário rochoso entre vegetação seca e as áreas com estalactites e estalagmites.

A previsão era percorrer 24 km até a caverna Milodón pela manhã e outro trecho opcional da Bahia el Bote até Cerro Castillo que achei ser demais para minha primeira viagem de bicicleta. Mas com e-bike, levando somente a pochete e vento a favor a tarde, acabei fazendo 66 km no primeiro dia!

A Villa Cerro Castillo, no caminho de quem atravessa a fronteira com a Argentina, continua o único lugar para comprar lembrancinhas (mais barato) e algum lanche até chegar ao parque, o local é a capital da comuna de Torres del Paine.

Dia 3 ✅️ As Torres surgem no cenário

Mulher em cima de uma bicicleta veste jaqueta rosa com capuz, capacete de bicicleta, óculos e bandana. Ao fundo montanhas nevadas da Patagônia chilena
Primeiro vislumbre das Torres

As Torres que dão nome ao Parque Nacional Torres del Paine são icônicas e todo turista fica ansioso em vê-las. Elas surgiram no meio do caminho entre a Villa Cerro Castillo e a Estancia San Luis e nos acompanharam até o final do roteiro nas mais variadas perspectivas. Neste dia foram 41 km por estradas de terra visualizando o Maciço Paine (onde ficam as Torres) e a novidade para mim: Sierra Baguales. Cordilheira vulcânica isolada, nevada e com formato também diferenciado pelos recortes e erosão.

Cordeiro inteiro assado na brasa é comida típica da Patagônia chilena. No interior de um galpão.
Cordero Patagonico

Na estância que virou reserva turística, fomos recebidos com o tradicional cordero Patagonico, pisco sour e a hospitalidade gaúcha dos proprietários. Antes, saí para uma caminhada solitária e foi assim: vi um rio na fronteira com Argentina, uma ovelha nascer, uma raposa, coelhos e vários pássaros enquanto esperava o pôr do sol. Ah, embora cansada, ainda não senti nada de dor no corpo.

Dia 4 ✅️ Subindo a Sierra Baguales

O que parecia o dia mais difícil do roteiro, foi o mais divertido e quando senti mais confiante na e-bike. Além do desafio da altimetria (cerca de 300 metros), estava tudo coberto de neve 4 dias antes e, no mínimo, teria muito barro, mas o sol derreteu e secou boa parte, facilitando a nossa passagem.

Cavalos no alto da Sierra Baguales, ao fundo céu azul e montanhas nevadas da Patagônia chilena
Cavalos no alto da Sierra Baguales

Foram 50 km de subida sem grande esforço porque também eram muitas descidas impulsionando as subidas. Além disso, o cenário branco contrastando com as rochas escuras, condores voando sobre as nossas cabeças e cavalos selvagens mantinha o sorriso no meu rosto e total encantamento. O único contratempo foi na chegada a estância, tive que ser resgatada da lama porque não consegui desviar e afundei metade das rodas.

Dia 5 ✅️ Um dos pontos mais isolados da Patagônia chilena

Esse, sim, foi o dia mais exigente da viagem, um pouco pelas dores e cansaço, e 45 quilômetros de terreno complicado. Foi o trajeto mais técnico devido à lama, vento contra, subidas e descidas ao lado de penhascos. O dia que usei mais o freio e pedalei com muita cautela para evitar acidentes. Por outro lado, a vista compensava o esforço.

Mulher segura bicicleta e outras estão deitadas na estrada de terrada Patagônia chilena. Ao fundo, carro atravessa rio com pessoas penduradas.
Travessia do rio

Passamos por algumas estâncias, a Reserva de Conservação Torres del Paine e o lindo Vale Las Chinas. Cruzamos um rio formado pelo degelo e parecia perigoso pela correnteza, então o carro de apoio e os guias levaram corajosamente as bicicletas, enquanto sentei no banco da frente. Mas logo voltei a pedalar e consegui chegar a Patagonia Bagual, local de pesquisa e refúgio natural com entrada privativa para o setor Laguna Azul, do Parque Nacional Torres del Paine.

Dia 6 ✅️ Parque Torres del Paine por entrada exclusiva

Pausa na bike para uma trilha de 14 km a pé com vista exclusiva para as Torres e possibilidade de ver uma grandiosa manada de mais de 100 cavalos selvagens, a maior do mundo.

O gestor da Patagonia Bagual é o único guia habilitado a nos levar por esses caminhos sem trilha demarcada, ele e alguns voluntários se dedicam a estudar o comportamento dos cavalos e monitorar outras espécies selvagens. Seguimos os rastros com binóculos, mas como tudo na natureza, os cavalos não apareceram, já os cenários da Sierra Baguales e o maciço Paine estavam ali em um dia ensolarado em ótima companhia.

Grupo de pessoas celebra a trilha. Ao fundo montanhas nevadas, lago e ícone das Patagônia chilena: as Torres
Grupo no melhor visual da trilha

Foi o primeiro dia a cruzar com outros viajantes, até aqui encontramos apenas os proprietários e os trabalhadores das estâncias, além da abundância de vida selvagem.

Dia 7 ✅️ Da Laguna Azul a Laguna Amarga, na parte turística de Torres del Paine

Cachoeira Paine com água do degelo vindo das montanhas da Patagônia chilena
Cachoeira Paine

Para finalizar a pedalada, 18 km entre Laguna Azul e Laguna Amarga, agora com a presença de turistas e movimento de carros sinalizando o início da temporada de trilhas na região. Paramos para apreciar a força da Cachoeira Paine e terminamos a pedalada no centro de visitantes do Parque Nacional Torres del Paine. Ali, o carro de apoio guardou as bicicletas e seguimos para a nossa última noite em Puerto Natales.

Pessoas felizes brindam ao redor de uma mesa após concluir viagem a Patagônia chilena
Celebrando nossa conquista

Para celebrar o sucesso da primeira e-bike trip da Patagônia chilena, um jantar especial no novíssimo Quincho do Chile Nativo. A ideia é receber os grupos para confraternizar no final dos roteiros.

Viagem para o Chile: pacote com Chile Nativo

Para fazer esse tour assistido ou outros na região, entre em contato com Chile Nativo e diga que veio pelo site Territórios para ganhar 5% de desconto. O atendimento será em inglês ou espanhol, se prefere um agente brasileiro cuidando de todos os detalhes ou um guia em português viajando desde o Brasil, toque no botão e preencha o cadastro para entrarmos em contato.

Inscrição para participar da viagem

O pacote com melhor custo benefício é para 6 ciclistas, está incluso e-bike, baterias extras, carro de apoio, transfer e todas as hospedagens que podem variar conforme o estilo do grupo. Mais detalhes a seguir.

Pessoas sentadas ao redor da mesa comendo aperitivos. Ao fundo janelas com vista das montanhas e céu azul da Patagônia chilena
No happy hour a programação do dia seguinte

Guias super profissionais

Entre os diferenciais de fazer com eles está o conhecimento dos guias Tim Conelly e Mayi Loyer. Fiz várias viagens ao Chile e nunca aprendi tanto sobre cultura, biologia, geologia e história como desta vez, e não só da Patagônia chilena, as curiosidades eram sobre o país. Além disso, eu era sempre a penúltima porque Mayi me esperava, seguia no meu ritmo curtindo a paisagem e focada em não fazer besteira. E quando dava problema eles estavam lá para trocar a bateria, te puxar da lama ou guiar o melhor caminho.

Ciclistas em estrada de terra rumo a uma montanha nevada da Patagônia chilena
Mayi e eu por último

O chef viaja junto

Entre o mar, montanhas, geleiras, lagos e campos há uma variedade de produtos regionais que o chef Rodrigo San Martin preparava com vanguarda e maestria. Desde o café da manhã, ao jantar, passando pelos lanches de trilha e happy hour com vinhos, chás e cervejas locais, ele organizava e nos esperava com tudo pronto em locais estratégicos pelo caminho.

Mesa servida com aperitivos e homens parados em frente a casa na Patagônia chilena
Rodrigo nos esperando com os aperitivos

Nos preparativos para a viagem perguntaram se eu tinha alguma restrição alimentar, falei não, mas não suportava amendoim. Bastou para esse alimento energético e comum em trilhas ficar de fora do meu pacote, quando tinha no menu do dia, sempre havia um saquinho marcado sem maní – amendoim em espanhol.

Refeição em embalagem de papel para comer ao ar livre na Patagônia Chilena
Outro detalhe é o cuidado real com sustentabilidade, tudo em papel ou metal, quando inevitável o uso de plástico, era biodegradável

E o que comemos? Entre os ingredientes centolla (caranguejo gigante), queijos, mariscos, quinoa, cogumelos, castanhas, chocolate, calafates, carnes, massas e legumes variados. Claro, teve cordeiro e seus miúdos, geralmente, somente a carne nobre é servida por que a maioria dos turistas não acha agradável as outras partes, mas adoro, senti falta e pedi. Para a minha felicidade, no último dia lá estava coração e rim de ovelha que acabou sendo apreciado por todos sem cara feia.

Alguns talvez se perguntem: precisa do chef? Posso preparar a minha comida

Sim e as casas onde nos hospedamos tem estrutura para isso, mas não existe comida para vender no caminho, deve comprar tudo em Puerto Natales e pensar na logística até o fim do roteiro. E após pedalar 40, 50, 60 km, só queremos chegar com a comida pronta como aconteceu diariamente. Até levei gel para dar energia e nem foi preciso, o conteúdo do lunch box dava e sobrava. Achei que iria emagrecer nessa viagem, pelo contrário, mantive o meu peso e engrossei as coxas.

Hospedagem em estâncias

Como indica o nome do tour, as hospedagens são em estâncias para maior imersão na cultura gaúcha e modo de vida na Patagônia chilena. Todas incluíram lareira, calefação, banho quente, cama confortável, roupa de banho e vistas maravilhosas no meio da natureza.

Hacienda 3R na Patagônia chilena
Hacienda 3R

Algumas são casas por temporada disponíveis para alugar, outras exclusivas para esse tour. Chile Nativo buscou opções autênticas, confortáveis e bem longe da massa de turistas que chega no verão. O álbum de fotos dá uma ideia do que esperar:

Safari na Patagônia Chilena

Além das paisagens e conviver com a cultura gaúcha (é a mesma minha da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e estava muito familiarizada, mas é uma oportunidade muito interessante para quem não conhece), ver os animais de perto em seu habitat está entre os destaques do roteiro.

Para começar, Patagônia chilena está entre os destinos mais selvagens do planeta, especificamente nessa região, é o único lugar no mundo com uma grande manada de cavalos selvagens. E ainda tem os guanacos, nhandus, flamingos, raposas, diversas aves e o animais das estâncias, inclusive, um momento surpreendente foi sentir o solo tremer quando uma manada de cavalos domados cortou a nossa frente. Também quando os guanacos se assustavam com a nossa presença e corriam para lados diferentes, era emocionante, ao mesmo tempo, dava medo de ser atropelada por um deles, era preciso reflexo rápido. Ou quando uma família de condores devorava uma carcaça, foram vários momentos que eles voaram sobre as nossas cabeças com seus dois metros de envergadura.

O mês era outubro, época das ovelhas darem cria no sul do Chile, muitos foram os filhotes vistos na estrada e até um nascimento presenciei. Só faltou ver puma, que tive a sorte de encarar na primeira viagem, mas nessa eles não se exibiram, embora seja bem comum atualmente.

Filhote de ovelha na sombra do arbusto, mãe ovelha cuidando
Olha o que achei atrás de um arbusto caminhando por uma estância na Patagônia!

Patagônia chilena mapa

Patagônia chilena quando ir

Para trilhas ou pedal, deve ir entre outubro e abril, sendo verão altíssima temporada e ventos ainda mais fortes. Essa viagem foi início de outubro com clima excelente e menos turistas. O Circuito W fiz em fevereiro.

Como se preparar

A boa notícia é não precisar ter experiência em e-bikes ou viagens de bicicleta (eu não tinha). Obviamente precisa saber pedalar, não ser sedentário e ter equilíbrio. Apenas um mês antes reforcei os treinos de resistência, equilíbrio e pedaladas para chegar melhor preparada.

Mulher veste cinza e pedala em frente a uma estância da Patagônia chilena. Montanhas nevadas ao fundo e céu cinza
Pedalando entre as estâncias da Patagônia chilena

O que precisa levar na mala de viagem

Entre os documentos, passaporte ou RG em bom estado emitido a menos de 10 anos. Seguro viagem para o Chile não é obrigatório, mas o receptivo exige para fazer uma viagem de aventura como essa. Inclusive pediu minha apólice antes da chegada, assim, se algo acontece, eles saberão para onde encaminhar da forma mais rápida possível. Mais uma vez, contratei a Next Seguro Viagem e não usei. Toque no link para fazer o orçamento e use TCUPOM para 10% de desconto.

Roupas para o frio na Patagônia chilena

Revise a previsão do tempo para 10 dias, mas prepare-se para experimentar as 4 estações no mesmo turno, incluindo ventos fortes, sol extremo e até frio congelante. Para estar confortável na Patagônia deve ser vestir em camadas com peças leves, práticas, resistentes ao vento e com secagem rápida. O sapato deve ter garras para firmar no pedal e para as trilhas a pé, melhor se for impermeável. Para o final do dia, roupas confortáveis e quentes se pretende ficar na rua.

A saída pela manhã era sempre congelante, conforme o corpo ia aquecendo e a temperatura subindo, tirava as camadas, mas a proteção para o vento ficava sempre. Publiquei um vídeo de como me vestia e já aviso que tirava e colocava as peças várias vezes.

A recomendação de roupas segue as mesmas que levei na primeira viagem durante o verão e expliquei neste texto acrescentando acessórios úteis no pedal. Essenciais são corta-vento (o meu era impermeável assim como a calça), bermuda de ciclismo com proteção, luvas impermeáveis, blusa térmica (as calças térmica usava só no início e a noite para ficar na rua), protetor de rosto, boca e orelha; meias longas de lã, óculos de sol, protetor solar e labial, garrafa de água ou sistema de hidratação.

Mulher com frio veste jaqueta rosa com capuz, capacete de bicicleta, óculos e bandana. Ao fundo cachoeira de água do degelo vindo das montanhas da Patagônia chilena
Vestida para aguentar o vento

O tour assistido fez toda a diferença no meu desempenho pedalando, o carro de apoio levou a minha mochila grande e a pequena (só levava uma pochete). Quando precisa tirar ou colocar a roupa, era só pedir para o motorista Luiz parar.

Últimas considerações

Só para confirmar, esse pedacinho da Patagônia chilena continua um dos lugares mais lindos do mundo no quesito belezas naturais. Percorrer na e-bike foi muito divertido, pedalando consegui ir mais longe e mais rápido, apreciando tudo com outra perspectiva. Sem dúvida, o esforço reduzido nas subidas e a sensação de liberdade dão um toque extra a qualquer experiência de viagem.

Pessoas caminham em direção às Torres da Patagônia Chilena
Trilha para ver as Torres

No total foram 225 km em e-bike e 14 km a pé. Entre poucas estradas asfaltadas e muitas de terra era um tal de abre porteira, fecha porteira entre as estâncias e aquelas paisagens deslumbrantes. Para evitar o frio, as saídas não eram tão cedo e sempre chegávamos antes do pôr do sol.

Enfim, o desafio foi grande e as brigas com o vento constantes, mas deu tudo certo com muita diversão e conforto no final do dia.

Desafio completado com sucesso no Parque Nacional Torres del Paine

Álbum de fotos da e-bike trip pela Patagônia chilena

© Todos os direitos reservados. Fotos e relato 100% originais. Imagens sem marca d’água de OutdoorsTV. Essa viagem foi cortesia Chile Nativo e Sernatur para divulgar o novo roteiro de cicloturismo.

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Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 16 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

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