A ida à capital argentina tinha um gosto diferente dessa vez: a terra de Mafalda e Maradona seria o palco para a comemoração dos meus 35 anos. E, como não era a primeira vez por aquelas bandas, a ocasião pedia um roteiro especial. E foi com essa ideia na cabeça e uma mochila nas costas que desembarcamos no bairro de Palermo, em Buenos Aires, para uma viagem a dois. O objetivo traçado previamente era percorrer a região e descobrir novos lugares durante os cinco dias e cinco noites que passaríamos lá.

Tirinha da Mafalda

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Buenos Aires

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Ficamos em Palermo Viejo, passeamos por Palermo Chico e aproveitamos a noite em Palermo Soho. Sim, o bairro recebe nomes distintos, conforme a área onde se está (para entender, veja mais no texto do Agustin).

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Roteiro pelos Palermos de Buenos Aires

Um local que nos surpreendeu foi o MALBA: Museu de Arte Latinoamericano, que completou dez anos em 2011. O prédio projetado pelos arquitetos argentinos Gastón Alemán, Martín Fourcade e Alfredo Tapia já é em si uma atração. Com um acervo que reúne obras de Frida Kahlo, Diego Rivera e Tarsila do Amaral, o espaço estava com uma exposição do venezuelano Carlos Cruz-Diez, que desenvolve um trabalho incrível com cores. Ali próximo fica também o Jardim Japonês, área mantida pela comunidade nipônica de Buenos Aires. Cercado de verde, azaleias, bonsais e pontes que fazem caminhos por cima de um lago artificial, o lugar é ideal para relaxar depois de um dia de muita caminhada.

Jardim Botânico
Jardim Botânico
Post Street Bar por dentro
Post Street Bar por dentro

Comes e bebes

Uma boa forma de conhecer o bairro – e toda a cidade – é caminhar por suas ruas sem roteiro. Na Thames e na Jorge Luis Borges, por exemplo, no sentido da Santa Fé em direção à Plaza Serrano, e em suas travessas há inúmeras opções de bares e restaurantes para todos os bolsos. O El Pinguino de Palermo é um legítimo exemplo do BBB: bom, bonito e barato, além de ter um ótimo atendimento. Já o Don Julio e o La Cabrera são referências em boa carne, mas os valores são bem mais elevados.

Uma boa prática em Buenos Aires é que quase todos os estabelecimentos têm na porta o cardápio com os preços. Depois de quase uma semana por lá, elegemos até um bar favorito: o Post Street Bar, onde comemorei meu aniversário. O sanduíche de carne e o ambiente todo grafitado nos conquistaram. Cerveja e espumante com preços super em conta (recomendo a espumante da casa, Belle Bijou)!

A noite portenha continua começando tarde e a happy hour costuma ir até as 23 horas. Na Plaza Serrano há ótimas alternativas de bares com custos acessíveis. Destaque para o Crônico e suas excelentes margaritas. A Plaza Serrano, inclusive, é parada obrigatória nos sábados e domingos, quando esses mesmos bares abrem espaço para designers exporem suas roupas e acessórios.


Parrilla em Buenos Aires

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Bar Crônico - Plaza Serrano
Bar Crônico – Plaza Serrano

As lojinhas e livrarias

Blocos comprados na Papelera Palermo
Blocos comprados na Papelera Palermo

Ainda pela região, existem lojas de decoração, como a Calma Chica, que trabalha com artigos em couro, e a Capital, com peças divertidas para a casa, que lembra muito a Morph (na Galeria Pacífico e no Buenos Aires Design Center). Ali Perto fica a Papelera Palermo e seus lindos cadernos, blocos e papéis de presente. As capas e estampas são exclusivas e criadas pela loja, que possui uma linha com desenhos de artistas argentinos. Para quem adora um bloquinho como eu, melhor reservar uma verba para as compras.

Livros Del Pasaje
Livros Del Pasaje

Nessa área de Palermo Soho está também a Tealosophy. Criada pela argentina Inés Berton, comercializa as mais diferentes combinações de chás que ela mesma desenvolve, entre eles um especial elaborado para o Dalai Lama. Ao abrir a porta da pequena loja, meio escondida ao fundo de uma floricultura, uma explosão de aromas invade os visitantes. Mesmo com o preço salgado, comprei para minha mãe uma latinha com uma mistura deliciosa de chá verde e frutas vermelhas.

Falando em ambientes especiais, a Livros Del Pasaje é um deles. Essa livraria localizada na Calle Thames, 1762, possui um ambiente aconchegante para ler enquanto se degusta um café ou um muffin de sua cafeteria. Na parede do fundo, um painel reúne frases e desenhos de escritores e cartunistas argentinos. E, antes de ir embora, aproveite que nem os portenhos e tire um tempo para degustar um café ou submarino enquanto lê o jornal no Café Havana, acompanhado por um alfajor de doce de leite, e coma uma pizza de mussarela na Kentucky.

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Tome Nota Buenos Aires

Onde ficarHostel Suíte Palermo. Calle Charcas 4752 e 4760. Ótimo atendimento, promove atividades para os hóspedes, com café da manhã e os quartos são bem limpos. Fizemos a reserva pelo Hostelworld. RESERVE AQUI

Onde ir:

Malba – Avenida Figueroa Alcorta, 3415.

Jardim Japonês – Calle Casares esquina com Berro.

Plaza Serrano – Calle Jorge Luis Borges com Honduras.

Post Street Bar – Calle Thames, 1885.

Capital – Calle Honduras, 4958.

Calma Chica – Calle Honduras, 4909.

Papelera Palermo – Cabrera, 5227.

Tealosophy – Calle Gorriti, 465.

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Você está em INICIAL » ARGENTINA » BUENOS AIRES » Cinco dias e cinco noites nos Palermos de Buenos Aires
Autor Tatiana Gappmayer

Tatiana Gappmayer Jornalista, cinéfila, apaixonada por mapas e livros de arquitetura e mochileira. | Siga no Instagram

3 Comments

  1. Ane Damasceno Reply

    Excelente post! Apesar de conhecer um pouco de Buenos Aires adorei as dicas.

  2. cristiane ribeiro Reply

    Muito legal o Post…Quando a gente é mochileiro profissional , pode se dar esse luxo…parabéns…

  3. Carolina Leal Reply

    A matéria possibilitou relembrar Buenos Aires e ainda deixar um gostinho de “quero mais” na próxima ida! Adorei as dicas e o texto!

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