Brindar o pôr do sol e tomar o café da manhã ao ar livre são experiências comuns e imprescindíveis na savana africana. Já escrevi como foi o café depois do voo de balão e hoje vou contar uma manhã cômica no Lewa Wildlife Conservancy, mas na hora foi quase trágica.
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Brunch na savana africana
Depois de algumas horas fazendo safari, encontramos uma estrutura montada e uma cozinheira vestida à caráter perto de um lago artificial. Era água da chuva drenada para quando os rios secassem, os bichos terem local para beber. Naquele dia eu havia madrugado para ver o sol nascer e encontrar possíveis animais de hábitos noturnos. O lago estava com pouca água porque as chuvas iriam recomeçar no próximo mês e haviam pegadas enormes de elefantes e fezes de outros bichos no lodo.
Vários pássaros e zebras vinham em bando e manada beber água, mas entre a mesa e eles tinha o lodo, o lago e a outra margem. Estava longe para fotografar e eu queria chegar mais perto. Saí caminhando procurando passagem menos embarrada e esqueci completamente que estava em território selvagem até ouvir gritos desesperados me chamando. Era o pessoal do hotel avisando que era perigoso eu seguir sozinha, então um Masai veio correndo dizendo que poderia me proteger na caminhada. Povos Masais não são encontradas naquela região e ele estava ali contratado para tirar fotos com turistas, mas, até aquele momento, era meu primeiro contato com um Masai e eu acreditei que estaria protegida por um guerreiro.
Ele foi me explicando sobre os animais, quais produziam cada uma daquelas fezes ou pegadas e ia fazendo pose para as minhas fotos. Vestia trajes típicos que deixavam a maior parte do corpo nu, escondido na roupa havia um bolso de onde tirou uma câmera digital moderna e começou a tirar fotos minhas. Rimos um pouco e achei melhor voltar para mesa, que estava perto do carro e do ranger (guia na savana), porque o Masai estava mais atento à estética das fotos do que os animais ao redor. Pelas pegadas frescas, poderiam surgir elefantes, rinocerontes ou leões a qualquer momento!
Estávamos em grupo tomando o café quando veio um zumbido alto próximo da cozinheira. Era um enxame de abelhas africanas em cima dela e outras três pessoas! Todos eram quenianos e sabiam o que fazer, se agacharam no meio daquela mancha negra voadora e nos aconselharam a fazer o mesmo sem nos debatermos. Socorro!!! No grupo éramos brasileiros e o Masai, mas ele não se agachou e foi o primeiro a sair correndo pra longe! Quando vi a cena, nem pensei, sai correndo junto e só ouvi ele dizer:
“Essas são perigosas!”
No fim nada aconteceu, assim como o enxame veio, foi embora e ninguém foi picado. Dava para ver a nuvem preta se movimentando e o pessoal dizendo que já poderíamos voltar. Ufa!
Dois momentos tensos que me arrancam gargalhadas só de lembrar. Também mostram como fazer turismo na savana africana não é brincadeira, é uma aventura selvagem de verdade que merece ser levada à sério e conduzida por profissionais responsáveis.
E você? Já viveu histórias quase trágicas na savana? Um monte de gente já e a prova são os vídeos na Internet. Sempre que vejo cheetas subindo nos carros, antílope atropelando ciclista, leõa se aproximando de ranger… imagino que poderia ter sido comigo, por outro lado, a vontade de viver a experiência é mais forte que o medo e já estou louca pra voltar.
Tome Nota
O passeio foi organizado pelo Lewa Safari Camp e conto a experiência de hospedagem e outras atrações neste artigo.
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Esta viagem foi patrocinada pelo Kenya Tourism Board.
Fotos de Roberta Martins e Alvaro Prange.
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