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Olare Mara Kempinski
Barraca de lona em território selvagem, jantar ao redor da fogueira e janelas de tela, pronto, a ideia de acampamento termina por aí. Basta abrir o fecho da porta para se sentir no mais confortável dos hotéis. Piso de madeira, obras de arte, tapetes e cama gigante são a primeira visão, viro para o lado e vejo uma sala ampla com janelas para a savana e varanda com vista para um riacho cheio de hipopótamos. Outra peça com chuveiro, banheira e toalete privado ao fundo. UAU!
As divisórias são de gesso, paredes e telhado são de lona, tem água quente, espelhos, telefone e tomadas com energia elétrica. São treze barracas com privacidade garantida, em 700 acres para cada, e uma delas especial para lua de mel com ofurô na varanda. Todas ficam ao redor da casa principal onde as refeições são servidas e tem áreas de lazer como sala de leitura, piscina e mesas ao ar livre, sempre com alguém por perto para nos servir.
Atendimento acolhedor
Enquanto estávamos na savana ou na casa principal, os funcionários discretamente preparavam o quarto abrindo ou fechando as janelas, deixando a cama pronta para dormir e arrumando a minha bagunça, além dos serviços tradicionais de hotéis cinco estrelas. O fato do extremo luxo não interferir no atendimento humanizado, me impressionou. Os quenianos eram discretos, mas de uma simpatia verdadeira quando alguém puxava assunto. Na maioria dos hotéis que já me hospedei na África os funcionários mais importantes são europeus, ali todos são do Quênia. Um fato marcante foi o gerente do hotel pedir para os hóspedes assinarem o cartão de aniversário do cozinheiro e no dia seguinte cantamos parabéns pra ele no café da manhã. Ele se emocionou e foi abraçado por todos. Depois preparou omeletes deliciosos na maior felicidade.
O motorista do hotel também foi o melhor guia em safari que já conheci e uma companhia agradável nos dias em Maasai Mara. Quando chegamos no minúsculo aeroporto, Raphael nos aguardava pronto para o primeiro safari na região. Não estava no roteiro, mas até chegarmos ao “acampamento” passamos por leões, búfalos, gnus e outros animais. Raphael parava sempre que via algo interessante e respondia todas as nossas perguntas com a maior atenção e conhecimento. Inclusive me ajudou a tirar a foto abaixo que conto em detalhes nesta galeria. Ele ficou à nossa disposição para os safaris, transporte até o avião e nos levou em outros passeios como a visita à tribo Maasai ou voo de balão.
Safari é a maior atração Olare Mara Kempinski
Além de aproveitar o conforto e relaxar, o mais interessante são os safaris. A atividade ocupa quase todo o tempo da estadia e acontece de manhã cedo ou final da tarde. Quênia tem muitas savanas, mas está é uma das melhores para a atividade. O hotel está localizado às margens do Rio Ntiakitiak, em Olare Montorogi Conservancy. O parque privado compartilha o mesmo ecossistema e fica ao lado de Maasai Mara, local da quinta maior migração de animais do mundo – a dos gnus. Ciclo anual que movimenta também zebras e antílopes da Tanzânia para o Quênia em busca de alimentos após o período de chuvas. Mas a abundância de comida dura o ano todo fazendo do local parada perfeita para uma aventura selvagem de verdade.
E a segurança?
Olare Mara Kempinski não tem cercas, ruas iluminadas ou câmeras alertando a presença dos animais. Eles estão por ali e a ideia é se sentir parte disso. Claro que alguns cuidados devem ser tomados como nunca ir sozinho até a barraca ou tentar contato físico com os animais. Maasais, acostumados a viver ali desde sempre, estão entre os funcionários do hotel e acompanham nos trajetos externos. Para chamá-los existe um telefone na barraca.
A minha primeira noite não foi tranquila, talvez fosse a ansiedade do dia seguinte (o tão aguardado passeio de balão) ou o vendaval que fazia lá fora. Apesar do espaço enorme, quando fechava os olhos ouvia os barulhos da noite e do vento batendo na lona e eram os mesmos de uma pequena barraca iglu. Mas havia um ruído desconhecido do lado de fora e resolvi abrir o fecho da janela (um pedaço da lona, a tela continuava bem fechada) para espiar… UAU! Havia um hipopótamo bem pertinho!
Talvez dormir sozinha na barraca não seja uma boa ideia, mas se o bicho resolvesse atacar, não iria fazer a menor diferença. Então mergulhei naquela cama com espaço para dez Robertas e encontrei o conforto para esquecer o medo, duas bolsas de água ainda quente e um cobertor aconchegante. Só foi difícil sair dali quando o telefone tocou com a mensagem – Good morning! Wake up call. (chamada para despertar).
Finais de tarde inesquecíveis
A tarde sempre termina com um sensacional pôr do sol, seja da varanda da barraca, de dentro do jipe ou com lanche preparado em ponto estratégico para brindarmos mais um dia incrível. Mesmo com calor durante o dia, este momento refresca bastante e o pessoal do hotel pensa em tudo. Casacos quentinhos nos esperavam além das mantas maasais que estavam sempre à disposição para cada ocupante do veículo.
Tome Nota: Olare Mara Kempinski
As diárias incluem coquetel de boas-vindas, café da manhã, almoço, janta e lanche preparados pelo chef que utiliza ingredientes da horta orgânica do próprio hotel em pratos contemporâneos. Não existem restaurantes ou cidades próximas.
Veja mais resenhas e faça a sua reserva no Olare Mara Kempinski, hotel da rede Kempinski, no site de reservas Booking.com. A experiência tem um valor alto, mas comparada aos preços praticados nos hotéis de luxo no Brasil, acaba sendo um excelente custo benefício. Se gostou do estilo de hospedagem, mas não pretende ir até à África ou quer evitar os animais, tem opções interessantes por aqui e conto neste artigo.
Como chegar: voos diários partem da capital e eventualmente de outras regiões para uma pista de pouso próxima ao hotel. Outra alternativa é pela Via Narok, distante 6h de Nairóbi. Neste caso é recomendado dirigir veículos 4×4 nas cores bege ou verde para não atrair animais selvagens.
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Luxo e vista no Hemingways Nairóbi
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Sea Safari e meus dias em Diani Beach
Dois dias na capital do Quênia
Um dia no Kisite Marine Reserve
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Esta viagem foi patrocinada pelo Kenya Tourism Board.
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Úteis:
3 Comments
Sempre penso em Safari mas o kenia não era minha primeira opção, agora sim, ficou mais fácil decidir. Adorei seus relatos.
Obrigada Valvenagues! Meus amigos dizem que meus olhos brilham quando eu falo sobre o Quênia, foi incrível.
Nunca tinha pensado em ir no Quenia, mas com o conforto do Kempinsky não tem como não amar né? Adorei!