Fazer um safari no Quênia foi uma das experiências mais selvagens que já tive. E como lá tudo é mágico*, porque não chegar ainda mais perto e viver esta emoção montada em um cavalo? Conto como foi fazer safari a cavalo.
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Rose foi a minha companheira durante noventa minutos pela savana do Lewa. Uma unidade de conservação onde vive o maior número de rinocerontes do mundo, além de todos os animais mais conhecidos da África. Entretanto, cavalos tem um instinto apurado, percebem de longe a presença dos bichos mais perigosos e desviam o caminho antes de percebermos. Envolvida no clima, confiei nesta história e fui curtir a adrenalina da forma mais intensa.
O preparo começou na noite anterior, foi preciso preencher um extenso questionário sobre minha estatura, experiência com cavalos, comportamentos, liderança…, além de assinar que estava ciente dos riscos do passeio à minha existência. O cavalo mais adequado para cada um, o guia que acompanha e a intensidade da atividade são definidos conforme as respostas e, como tudo era novidade para a maioria do grupo, optamos todos pelo estilo cavalgada em fila seguindo um líder.
A minha égua era alta, charmosa e com a aparência muito saudável. Rose me levou com elegância sem nunca sair da fila, apesar de insistir em querer ficar atrás do líder e não na terceira posição. Deveria ser o guia, Anne e o outros quatro aventureiros atrás de mim.
Como foi o safari a cavalo
Após nos afastarmos das cocheiras, bate aquele medo quando passamos pela porteira e a área cercada fica para trás. Poucas horas antes estava me sentido tão segura sentada em um jeep vendo elefantes enormes e cheetas naquela mesma região e, naquele momento, só poderia contar com a minha habilidade com cavalos se o imprevisto surgisse. Não tenho prática como algumas pessoas da minha família, mas tenho alguma experiência, pelo menos no pampa gaúcho.
O receio logo deu lugar a euforia vendo aquela paisagem e sentindo a real proximidade com zebras, gazelas e macacos. Nunca me senti realmente segura, mas a adrenalina trouxe a coragem para segurar as rédeas com uma só mão e sair tirando fotos sem regular nada e até de costas. O resultado ilustra este post, mas assustada não consegui registrar quando um impala cruzou a minha frente pulando uns dois metros de altura e sumiu na maior velocidade. Ele se assustou com a nossa presença, imagina se fosse um leopardo?!!
Todo o restante do passeio foi muito tranquilo, passamos por uma família de babuínos com um bebê, formigueiros gigantes e vários pássaros cintilantes. Algumas árvores tinham o tronco envolto com arame, então o guia explicou ser para a conservação delas, pois os elefantes insistem em derrubá-las e desistem quando sentem o arame.
Passeio aprovado! Na próxima vez vou escolher a opção cavalo líder e torcer para não aparecer nenhum leão na minha frente.
Também fiz safari de balão e no mar e em breve conto os detalhes. Por enquanto veja a lista das 17 coisas incríveis que fiz no Quênia.
*O slogan do órgão de turismo do país é Magical Kenya.
Tome Nota
O passeio é arranjado e oferecido aos hospedes do Lewa Safari Camp por U$ 55 a hora. Leia a minha resenha sobre a hospedagem.
Este passeio é uma das 17 coisas para fazer antes de morrer que fiz no Quênia.
Veja mais fotos do safari a cavalo no Quênia:
Leia todos os posts sobre os 10 dias no Quênia:
Luxo e vista no Hemingway’s Nairóbi
Sea Safari e meus dias em Diani Beach (vídeo)
Acampamento luxuoso e selvagem no Olare Mara Kempinski
Dois dias na capital do Quênia
Um dia no Kisite Marine Reserve
O paraíso no Quênia (vídeo)
Orfanato de elefantes (vídeo)
17 coisas pra fazer antes de morrer
Esta viagem foi patrocinada pelo Kenya Tourism Board.
Fotos de Roberta Martins e Alvaro Prange.
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Úteis:
4 Comments
Olá, tenho um blog sobre cavalos e gostaria de saber se posso publicar esse seu post no meu blog.
Claro que com o devido crédito.
Obrigada e aguardo seu retorno.
Olá Juliana, obrigada por perguntar. Mas se fizer isto tanto o meu quanto o seu blog serão prejudicados nas pesquisas do Google, então a resposta é não. Pois um blog fora do Google é um blog morto e não queremos isto, certo?
O Google está cada vez mais crítico quanto a conteúdo original e pune conteúdo duplicado na internet deixando de exibir nas pesquisas. Minha sugestão é você escrever do seu jeito que existe esta experiência e colocar o link para este post como complemento. Pode usar as fotos, se quiser, desde que não corte a marca d’água e dê os créditos.
Roberta, Não pensei em copiar seu texto e sim falar da sua experiencia com minhas palavras, usar as fotos e linkar para seu blog.
Vou fazer o post e lhe envio o link para você ver.
Obrigada
Roberta, veja como ficou o post.
http://wp.me/p2OUwu-5Ga
Espero que goste.