BALI

Luwak coffee: o café, literalmente, cagado da Indonésia é bem bom


Injuriada com o calor úmido, trânsito caótico e a massa de turistas em Ubud, comentei com o motorista (contratado para ser nosso guia naquele dia) a minha decepção com o destino. Então ele começou a se desculpar como se a culpa fosse dele e explicou que todo lugar na Indonésia estava desse jeito nos últimos anos. Mesmo assim, ficou de pensar em algo para melhorar a minha impressão.

Depois de um silêncio, veio o diálogo:

– Conhece e já tomou café Luwak?
– Já ouvi falar, mas nunca tomei. Dizem ser caríssimo!
– Sim, mas conhecer como é produzido e degustar alguns cafés não custa nada no Bali Pulina. Vou te levar lá agora!

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Entrada do Bali Pulina
Entrada do Bali Pulina

Luwak coffee no Bali Pulina

Bali Pulina é uma mescla de cafeteria, loja e sítio – produtor de chás, cafés e especiarias – aberto ao público interessado em conhecer seus processos orgânicos de produção e degustar um dos cafés mais caros do mundo. E assim fiz uma visita guiada, conheci o Luwak e degustei a um preço acessível o tal café. Muito bom, por sinal.

Luwak
Luwak

Luwak é um bichinho originário da Indonésia que seleciona bem o que come e, entre outras plantas, adora café. Mas é bastante crítico na escolha ingerindo apenas os melhores frutos. Esses fermentam em seu estômago junto com outros alimentos e o grão sai inteiro em suas fezes. Depois de limpo, torrado, moído e embalado, vira o artigo de luxo chamado Luwak coffee.

E neste ponto da leitura, alguns devem estar me condenando por incentivar o consumo de um produto que mantêm os animais enjaulados e mal cuidados. Sim, isto acontece, e eu abomino, mas não é regra geral de todas as empresas que fornecem este tipo de café. O certo é coletarem as fezes na natureza sem aprisionar os animais. Logo, mais um motivo para consumir o produto direto na fonte, verificar como é produzido e assim incentivar ou condenar o fabricante.

Grãos do Luwak Coffee
Grãos do Luwak Coffee

Como foi a visita

Cada grupo de visitantes é acompanhado por um guia que explica todo o processo de produção do famoso café durante uma caminhada pela propriedade. Além do café, também plantam cacau, gengibre, aniz, entre outras plantas exibidas no trajeto. Passamos pelas plantações, os animais, onde fazem o processo artesanal até chegar na cafeteria com bela vista para as terraças de arroz.

Cafés colhidos são servidos aos luwaks
Cafés colhidos são servidos aos luwaks
Área para torrar e moer artesanalmente os grãos
Área para torrar e moer artesanalmente os grãos

Com pouquíssimos turistas e várias mesas disponíveis, agradeci ao motorista pela recomendação e perguntei sobre a degustação. E para alegria de quem adora provar coisas locais, tudo o que é produzido ali é grátis, com exceção do Luwak coffee, vendido por 50.000 mil rupias (cerca de U$3,6). Considerando o tour, as bebidas e bananas fritas degustadas, o Luwak coffee não fica caro. E não há problema algum em pedir somente o que não tem custo.

Foram dois chás, um chocolate, cinco tipos de café em xícaras pequenas e o Luwak coffee servido em taça. Eu gostei de todos, em especial os com gengibre e baunilha. E o café cagado nem precisou de açúcar pra ficar bom. Algo que a formiga aqui não imaginava ser possível.

Chás, chocolate, cafés e banana frita na degustação
Chás, chocolate, cafés e banana frita na degustação

Na saída tem a loja vendendo todos os artigos produzidos ali e artesanato. O quilo embalado do Luwak coffee custava 900.000 rúpias!!!

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Excursão com Luwak Coffee

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Tome Nota

Onde: Bali Pulina Agro Tourism abre diariamente das 8h às 19h no Banjar Pujung Kelod, Tegallalang.

Quanto ao serviço de motorista guia, leia no texto sobre transporte em Bali.

Outra opção para provar este e outros exemplos da culinária balinesa é a Excursão de comida autêntica disponível no Get Your Guide. Ou veja opções de roteiros na ilha.

Luwak coffee embalado na loja
Luwak coffee embalado na loja
Café de baunilha à venda na loja
Café de baunilha à venda na loja
O visual da cafeteria
O visual da cafeteria

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Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 16 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

2 Comments

  1. Gina Nobre Reply

    Muito deselegante o título da matéria. Aprendíamos na escola que textos jornalísticos deveriam se abster de gírias e palavrões, mas parece que não se aprende mais isso. Sofrível para quem se aventura na leitura desses textos.

    • Roberta Martins Reply

      Obrigada pela sua visita e comentário Gina, mas não sou jornalista, assim como este texto não é jornalístico porque este site é um blog pessoal. Esta mais para poético, onde palavrões tem licença poética

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