Gaudí, o melhor de Barcelona

“Foi ali, diante da fachada da Sagrada Família, que senti Barcelona respirar através das pedras e me tocar profundamente.”
Uma cidade que pulsa arte em cada esquina, mas foi Gaudí quem deu forma ao seu coração. Em um fim de semana, caminhei por seu legado – e voltei com a alma impregnada de curvas, mosaicos e uma admiração que ainda me faz querer voltar.

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Gaudí: um mergulho sensorial nas obras que moldaram a alma da cidade

Conhecendo as obras de Gaudí, sua história, seu tempo e seus feitos, também virei fã do arquiteto. Ele ousou e foi muito criativo, sua arquitetura era pensada nas pessoas que iam utilizá-la, já as formas e as cores ele tirava da natureza.

Como comprar ingressos das atrações de Gaudí em Barcelona sem filas

Descobri na prática: tentar comprar ingresso na hora, além de caro, pode arruinar seus planos com filas eternas. A melhor forma de economizar – e aproveitar – é reservar tudo online antes de embarcar. Sempre uso os sites Civitatis ou GetYourGuide, sendo o primeiro em português, com preços justos e bom atendimento. Você compra tudo em um só lugar e ainda recebe os vouchers no e-mail com todos os detalhes.

La Pedrera – ou como Gaudí sugere morar em uma escultura

Comecei o roteiro por La Pedrera, ou Casa Milà. O prédio parece esculpido pelo vento. Sem linhas retas, sem rigidez. Era uma antiga residência da burguesia, e o mais curioso foi ver como Gaudí pensava em conforto: a ventilação natural, os espaços abertos, os tetos que pareciam ondular com a luz.

O terraço é um espetáculo à parte. Com chaminés que lembram guerreiros de pedra e uma vista que coloca Barcelona aos seus pés, me peguei ali por longos minutos, só absorvendo a cidade.

Casa Batlló – mergulho no fundo do mar sem molhar os pés

Segui para a Casa Batlló, onde tudo parece ter saído de uma história de fundo do mar. Dizem que Gaudí se inspirou nas formas marítimas – e faz sentido. As cores, as escamas no telhado, os vitrais em espiral… tudo é tão fluido que a sensação é de estar flutuando.

Os detalhes dos móveis de madeira, todos desenhados à mão, me fizeram pensar em quanto trabalho manual existia antes do digital. Fiquei ainda mais encantada sabendo que tudo ali foi pensado para ser funcional, além de belo. Mais detalhes no texto do Davi.

Parc Güell – mosaicos, céu aberto e uma vista que abraça Barcelona

Acordei cedo para ir ao Parc Güell – e ainda assim me arrependi de não ter ido mais cedo. O parque abre às 10h, e logo fica cheio. Dica: se puder, vá durante a semana. Mas mesmo com gente, o encanto permanece. A vista panorâmica é linda, mas são os bancos em mosaico que roubam a cena. Cada pedaço de cerâmica colorida parece contar uma história, numa linguagem universal que qualquer viajante entende: arte que acolhe e convida.

Sagrada Família – quando a fé encontra o impossível na mente de Gaudí

E então veio ela. A Sagrada Família. Eu estava ansiosa, e com razão. Foi emocionante sair do metro e dar de cara com essa construção grandiosa e inimaginável.

A igreja continua em construção – e, agora, com previsão de finalização em 2026, no centenário da morte de Gaudí. Inclusive terá uma nova “zona de selfies” em uma área de 6.200 m² entre a fachada da Natividade e a Plaça Gaudí que promete melhorar a circulação e deixar a experiência mais agradável para todos.

Lá dentro, fiquei por horas. Cada coluna, cada feixe de luz colorida vindo dos vitrais, cada escultura – tudo é feito para tirar o fôlego. Ainda não subi ao topo (e me arrependo), mas isso só me dá motivo para voltar.

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