Durante as minhas diversas viagens para o Chile, tanto profissional quanto a lazer, além de passeios em carro, caminhão ou avião, fizeram com que meus amigos me pedissem para que eu desse algumas dicas de como ir para o Chile de carro. Uma das dúvidas mais frequentes entre os viajantes são quais documentos levar para o país vizinho, neste caso o Chile, claro. Deixo as informações práticas no final deste artigo. Antes, a pedido da nossa blogueira Roberta Martins do Territórios, conto um pouco da minha história para quem não me conhece.
A segunda ida a Florida foi como se fosse a primeira, afinal quase vinte anos se passaram. Isso em tempos de transformações aceleradas é uma eternidade! Mesmo assim, minha memória fotográfica reconhecia alguns lugares como as casinhas dos salva vidas em Miami Beach ou as fachadas da Ocean Drive. Resolvi fazer o básico até pra testar minhas lembranças e valeu a pena. Voltei em pontos turísticos tradicionais, conheci novos e acrescentei outros menos óbvios ao meu roteiro em Miami.
Os dias em Daytona Beach foram inusitados porque eu não esperava encontrar uma cidade tão nostálgica em relação ao seu passado. Que, ao invés de ficar defasado, evoluiu e se modernizou sem deixar de valorizar seus momentos mais gloriosos. O universo das corridas da metade do século passado agradece.
A viagem pelo litoral sul dos Estados Unidos também poderia se chamar roteiro pelos faróis. Afinal, são quase 30 faróis na Flórida e eles foram parada obrigatória do início ao fim da nossa jornada. Faço questão de parar em construções assim pela vista. Geralmente estão localizados em cenários incríveis carregados de curiosidades e fatos históricos.
Quase no final dos quinze dias percorrendo a costa leste da Flórida, cheguei a New Smyrna Beach e notei um astral diferente. Pra começar, todas as pessoas sorriem pra você na rua e perguntam como você está. Quando saí a pé para jantar, na minha primeiro noite, passei por ruas de terra, aglomerado de jovens bebendo na rua ou em postos de gasolina, música alta e … Nas ruas sem asfalto também não há calçada e os carros estacionam em qualquer lugar. Definitivamente aquela praia não parecia Estados Unidos.
José Ignacio virou lugar descolado e está entre as praias da moda no Uruguai. Mesmo assim, preserva a essência e natureza locais. O que a maioria dos turistas não sabe na hora de planejar a viagem pra lá é: quase nada funciona entre abril e setembro. E alguns serviços só reabrem em dezembro, quando começa a alta temporada.