Voltei a Espanha depois de dez anos e fui atrás das novidades ou o que tinha ficado de fora da outra vez. Entre as boas descobertas está ver Madri do alto pra compreender por uma nova perspectiva e se localizar mais facilmente. Visitei de terraços a pontes e de montes a torres no centro e oeste da capital.
Inverno é a melhor época do ano para subir em lugares altos e fotografar. A luz tem a inclinação perfeita, as condições de visibilidade tendem a ser melhores e os troncos de árvores sem folhas permitem ver o que ficaria escondido em outras estações. O lado ruim é imaginar como devem ser lindos todos aqueles jardins na primavera. Escolhi ir nos finais de tarde para pegar o pôr do sol, mas nem sempre foi uma boa ideia. Começo pela atração mais recente, ou a com maior alcance.
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6 lugares para ver Madri do alto
Faro de Moncloa
Uma vista panorâmica e quase em 360 graus para ver Madri a 92 metros de altura. O Faro de Moncloa é uma torre de iluminação do anos 90 e recentemente abriu o mirante para turistas. Depois de passar pela segurança na recepção, sobe-se por um elevador de vidro e quando as portas se abrem a vista já tem 180 graus. Era final de tarde e os raios do sol ofuscaram a visibilidade para o lado sul, talvez não tenha sido o melhor horário para ter a visão completa. Por outro lado, peguei um pôr do sol diferente e geométrico, de certa forma. Dizem que nos dias claros a visibilidade pode chegar a 100 km. No centro tem um painel indicando as construções mais importantes com pequeno resumo.
Onde: em frente a estação de metro Moncloa. O caminho não está bem sinalizado e a tendência é ir para o lado errado. Ao sair do metro, suba as escadas e siga em direção a Calle Fernández de los Rios. Ali terá uma placa indicando o caminho.
Quanto: 3 euros em janeiro de 2017.
Horário: aberto das 9h30 as 20h exceto nas segundas-feiras.
Parque del Oeste
Na parte alta de Madrid, um parque de 100 hectares oferece espaços de lazer, cultura, observação da flora e vista para os lados sul e oeste da cidade. O teleférico passa por ali e deve ter uma visão melhor do que estas imagens, mas o funcionamento no inverno é reduzido e não cheguei a tempo. No entanto, o passeio não foi perdido porque, além do Templo de Debot, tem este visual com as construções antigas e as cores do frio.
Onde: o parque é grande e tem várias entradas. Para o mirante onde tirei as fotos, o melhor é descer na estação Plaza de España e seguir as placas para o Templo de Debot. Esta vista fica atrás do monumento.
Quanto: grátis.
Azotea del Circulo
Que tal unir o útil ao agradável e fazer um happy hour enquanto aguarda o anoitecer em um dos terraços da capital? Sem dúvida, Azotea foi o ambiente mais descolado para ver Madri do alto. Cheguei sozinha, pedi um chocolate quente e logo fiz amizade. O restaurante e café no terraço do Circulo de Bellas Artes tem espaços agradáveis para observar o centro ou encontrar os amigos. Antes de subir perguntei se dava para ver o pôr do sol e a resposta foi negativa, o recepcionista estava enganado ou nunca subiu no inverno. Dá pra ver o sol se pôr deitado nas espreguiçadeiras ou sentado nos bancos virados para o oeste.
Onde: quase esquina da estação Banco de Espanha no terraço do Circulo de Bellas Artes. Na Calle Alcalá, 42.
Quanto: 4 euros em janeiro de 2017.
Horário: aberto diariamente das 9h as 21h e aos finais de semana ou feriados a partir das 11h até 21h.
Terraço do Museu Reina Sofia
O anoitecer em Madrid visto do terraço do Reina Sofia também é uma obra de arte. As proteções são de vidro e as finas estruturas de ferro desaparecem com pouca luz. Por isso, caminhar ao lado do vidro passa a sensação de não existir proteção alguma e o perigo de queda na movimentada rua abaixo é eminente. Foi um misto de adrenalina e encantamento visitar a esta hora e ser a única pessoa lá em cima. O museu eu já conhecia e é um dos meus preferidos, mas este andar tinha ficado de fora na primeira vez. Adorei ter voltado.
Onde: cerca de 100 metros da estação Atocha no terraço do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia. Especificamente no Edificio Nouvel da calle de Santa Isabel, 52.
Quanto: 8 euros em janeiro de 2017. Grátis no primeiro domingo do mês somente pela manhã.
Horário: aberto das 10h as 21h exceto nas terças-feiras.
Ponte de Toledo
Este não chega a ser um ponto super alto, mas gostei do que vi no meio da ponte. Em frente fica a modernoza Ponte Monumental de Arganzuela e embaixo um jardim ornamental nas margens do rio Manzanares. E olhando para própria Ponte de Toledo (construída em 1724) percebe-se o contraste do novo com o velho. A região residencial foi revitalizada e se transformou em um dos melhores locais de lazer para os moradores da capital.
Onde: no final da Calle de Toledo sob o rio Manzanares. A estação mais próxima é Marques de Vadillo, mas eu caminhei tanto nos tuneis subterrâneos que teria sido mais rápido pegar a Pirámides do outro lado do rio.
Quanto: grátis.
Mirante do Palácio de Cibeles
Ver o centro de Madri no terraço de um de seus prédios mais emblemáticos parece uma ótima ideia. Pena estar temporariamente fechado por obras. E deve ter começado dias antes de eu chegar porque constava como recomendação nos guias mensais consultados. A tarde também não foi perdida porque o prédio por dentro é maravilhoso e tem exposições de arte gratuitas. E para ter uma ideia, fica em frente do Círculo de Bellas Artes, portanto, a vista é praticamente a mesma.
Quanto: 2 euros até 2016. Ou grátis nas primeiras quartas-feiras de cada mês.
Horário: geralmente abre de terça a domingo das 10h30 às 13h30 e das 16h às 19h.
Ainda existem outros dois lugares para ver Madri do alto: a Cúpula da Catedral de la Almueda e o Mirador Experience El Corte Inglés. Infelizmente, ainda não deu pra visita-los desta vez. Você já foi? Deixe sua opinião nos comentários.
Tome Nota
Hotel em Madri: passei uma semana hospedada no Holiday Inn Bernabeu com ótima localização para circular de metro por toda a cidade.
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