A imagem desta semana também é notícia. Fui convidada para o lançamento oficial da Fenadoce 2017 e trago as novidades sobre a 25ª edição da Feira Nacional do Doce. O evento mais famoso da minha cidade natal começa final de maio.
Todos! Dizem alguns amigos empolgados quando pergunto qual o melhor doce de Pelotas. A verdade é que nem todos são os doces finos responsáveis pela origem do título: Cidade Nacional do Doce. Os tradicionais são feitos a base da gema de ovo e frutas regionais como pêssego e figo. Entre estes, o meu favorito é o Pastel de Santa Clara.
E setembro chegou! Como sempre acompanhado do orgulho gaúcho em celebrar as tradições nas festas espalhadas por todo o Rio Grande do Sul. Dia 20 de setembro é comemorado o Dia do Gaúcho por ser a data de início da Revolução Farroupilha. A revolta mais longa da história do Brasil durou de 1835 a 1845 percorrendo todos os cantos do Estado e além das fronteiras. Inspirados nesta longa e sangrenta viagem, partimos entre amigos rumo a #RotaFarroupilha.
Pelotas é uma cidade universitária, tem vida cultura ativa, bons hotéis, muita história preservada (a primeira referência data de 1758) e o que eu digo desde sempre, ótimas opções gastronômicas. Além dos grandes amigos e família que deixei por aqui, minhas melhores lembranças são relacionadas ao paladar e assim começou o roteiro de um dia e meio turistando na terra nacional do doce.
Uma tarde ensolarada de domingo convida a um passeio na Praça Coronel Pedro Osório, no centro de Pelotas. O principal atrativo é a Fonte das Nereidas, mas há outras obras como a estátua de Simões Lopes Neto e o Monumento para o Dia das Mães. Além disso, vale prestar atenção às árvores seculares e aos prédios ao redor da praça, casarões históricos que fazem parte da cultura pelotense e são reconhecidos como patrimônio do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Viajar para Pelotas a convite de uma amiga foi uma experiência fantástica. A cidade sempre me despertou curiosidade pelo nome (pelotas significa bolas ou pelado em espanhol) e pela sua localização geográfica, quase na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, palco de tantas guerras, migrações, comércios e tantas outras histórias.