Em 2011, publiquei um artigo reflexivo sobre a minha visita a Uluru, no coração da Austrália. O debate sobre escalar ou não o monólito já dividia opiniões e carrego comigo até hoje. 14 anos depois, retomo o tema com uma nova camada de significado: em 26 de outubro de 2025, Uluru-Kata Tjuta celebra 40 anos de volta às mãos de seus verdadeiros donos, o povo Aṉangu. Um marco na história da Austrália e divisor de águas para o turismo de base aborígene.
Mesmo os descontentes com o isolamento social devem admitir: a realidade é virtual e veio para ficar. Com as atrações e fronteiras fechadas, controle de aglomerações e transporte limitado, não basta vontade, nem dinheiro para o lazer fora de casa. O que era tendência, rapidamente preencheu as lacunas impostas pela prioridade em preservar vidas e deve evoluir ao ponto de alguns se contentarem permanentemente com as novas soluções.