Nosso voo aterrissou em Bastia, no Leste da Ilha. De lá, pegamos um ônibus até Porto Vecchio, no sul. Saiba quais cidades interessantes para visitar na Córsega de norte a sul a seguir.
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Córsega de norte a sul
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Porto Vecchio
É uma estação balneária e a terceira maior cidade da Ilha. Histórica, os registros de civilização datam de 3 mil anos AC. O porto da cidade, que a denomina, foi criado pelos gregos no VI século AC.
Com toda essa rica historia, a cidade guarda seus encantos na arquitetura. Porto Vecchio foi reconhecida e fundada oficialmente no século XVI. As construções de pedra datam igualmente dessa época, e são cuidadosamente conservadas e utilizadas como moradia dos habitantes da cidade ou pelo comércio local.
Mas foram as promessas das mais belas praias da Córsega que nos atraíram nessa cidade do Sul da Ilha. A intenção era fazer uma boa parte delas, mas o transporte precário nos impediu de sair do centro da cidade no primeiro dia (as praias ficam a vários quilômetros de distância).
Palombaggia
Assim, no segundo dia, optamos por conhecer a mais celebre delas, Palombaggia, a 12 km de Porto Vecchio.
Turística, logo que chegamos por lá às 10h da manhã, Palombaggia já estava lotada. A longa costa dessa praia nos permitiu caminhar e escolher um lugar menos disputado. De toda a forma, a temperatura quente da água nos convidava a passar mais tempo nadando do que na areia.
No segundo dia, tínhamos a alternativa de pegar o ônibus para a segunda praia mais bonita de Porto Vecchio, Santa Giulia. Mas escolhemos uma praia mais afastada e menos procurada pelos turistas e nosso destino foi Pinarellu.
Pinarellu
A 16 km de Porto Vecchio, Pinarellu também apresenta uma longa costa, mas com uma vista das montanhas corsas que enriquecem a paisagem. Menos explorada que as praias turísticas, Pinarellu conserva sua vegetação natural e é possível mesmo se abrigar do sol na sombra de suas árvores.
Bastia
Cansados de depender do transporte escasso, no dia seguinte, resolvemos rumar para o Norte da Ilha. O único trajeto possível com o ônibus nos deixava o dia inteiro esperando em Bastia, a segunda maior cidade da Ilha (a primeira é a capital Ajaccio) e aproveitamos para mochilar por lá também.
Bastia foi fundada em 1378 e as antigas construções são conservadas no centro da cidade, no bairro Citadelle. Do alto do coração de Bastia, é possível ter uma visão magnífica do porto, da cidade e enxergar mesmo uma parte da Itália.
Pelas ruazinhas da Citadelle, descobrimos lugares escondidos e mágicos, onde pudemos aproveitar sozinhos a paisagem e descansar sem a importunação dos turistas. Os vários monumentos históricos, as igrejas e palácios da época genovesa da cidade também atraíram nossa atenção.
Vale a pena passear pelo centro, se perder pelas ruazinhas, visitar o Porto, a Igreja Jean Baptiste, a Praça Saint Nicolas, subir até a Citadelle, visitar o Jardim de Romieu e o Palácio do Governador Genovês.
Île Rousse
No final da tarde, pegamos um trem até Île Rousse, no norte da Córsega. Tínhamos a intenção de ir até Calvi, uma cidade bem conhecida, mas depois da overdose turística de Porto Vecchio, queríamos um lugar mais tranquilo.
De Bastia também é possível ir até o Norte de ônibus. Para quem não tem problema de sacudir durante horas nas curvas sem que o estômago chegue até a boca, parabéns. Para os mais fracos, como eu, aconselho: pegue o trem.
De trem até Île Rousse a partir de Bastia são duas horas e meia por um caminho que corta as montanhas. A vista é linda e a viagem é agradável. O motorista teve que parar varias vezes durante o trajeto porque as vacas da região são suicidas.
Numa das tentativas de salvar os rebanhos corsos, pudemos fazer algumas fotinhos da janela do trem das cidadezinhas perdidas nas montanhas. Também pudemos observar o pôr do sol no Mediterrâneo.
Como o próprio nome já diz, Île Rousse é uma ilha vermelha; as ilhotas rochosas de pórfiro (rocha magmática de cor avermelhada) justificam a denominação. A Ilhota de la Pietra é a mais famosa do lugar.
Logo depois de nos hospedarmos, nos dirigimos ao oficio de turismo para saber o que tinha de melhor no lugar e podermos organizarmos nosso tempo.
Além das praias da própria cidade, acessíveis e a cinco minutos a pé, também fomos informados que o mesmo trem que pegamos de Bastia fazia o contorno da costa e parava em varias prainhas. Outra opção era pegarmos um barco até as praias inacessíveis e distantes de Île Rousse, como as praias da reserva ecológica de Saleccia.
Fizemos a pé o trajeto pelas ilhotas e nos deparamos com paisagens inéditas. O Forte Genovês na Ilhota de Pietra dá um charme a mais para vista. No final da tarde, voltamos lá para assistirmos o pôr do sol no Mediterrâneo e pudemos aproveitar de imagens maravilhosas.
As praias de Île Rousse são menos turísticas e bem mais tranquilas. Com o trajeto pelo trem, escolhemos os recantos mais escondidos e menores, que são as praias que achamos mais charmosas. Os horários razoavelmente freqüentes do trem nos permitiram trocar duas vezes por dia de praia para conhecermos a região. Assim conhecemos algumas dessas praias e curtimos principalmente Algajola e Bodri.
Saleccia
Também aproveitamos a sugestão de pegar um barco até a reserva de Saleccia. O trajeto custou caro (35 euros por pessoa) e durou cerca de duas horas. Nos decepcionamos com a quantidade de barcos e lanchas particulares que estragam a vista. Mas o lugar é realmente incomparável; de areia branca e água muito azul.
Da praia de Saleccia, é possível fazer duas trilhas que levam até outra praia, Lotu. A trilha mais curta dura cerca de uma hora e a mais longa, que contorna o litoral, dura cerca de duas horas. Foi assim que conhecemos uma parte do Desert des Agriates, uma zona árida inabitada da Córsega.
A trilha até a praia de Lotu foi um bom investimento e onde nos banhamos nas águas mais quentinhas de todas as praias onde estivemos na Córsega. Valeu a pena!
Voltando para Île Rousse, no barco, recebemos de presente o pôr do sol mais inacreditável de nossas vidas. Com toda a certeza, a Córsega é um destino para voltar muitas vezes.
Tours
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1 Comment
muy lindo!