BRASIL

Belém do Pará: atrações imperdíveis e verdades sobre a cidade que receberá a COP30


Cheguei a Belém com alta expectativa pela culinária e me decepcionei no primeiro final de semana, ainda bem que fiquei vários dias para entender como a cidade funciona e rever alguns conceitos. A seguir, conto o que fiz e como as percepções foram mudando.

As primeiras recomendações são: planeje ficar mais do que apenas três dias, converse com os locais e tenha a mente aberta. Por pior que sejam os serviços e a limpeza (Belém é a capital brasileira mais suja por onde passei), a rica cultura e hospitalidade dos beleneses vão te conquistar e deixar com vontade de voltar. Conto mais detalhes do lado ruim ao final, agora fique com os atrativos.

O que fazer em Belém: parques e natureza

Além de provar o máximo de sabores possíveis, passear pelos parques urbanos está entre os melhores pontos turísticos de Belém. Eles dão um gostinho da selva amazônica no meio da metrópole. Cada um tem sua própria personalidade e todos oferecem um alívio para o calor abafado da cidade.

O Parque Utinga é considerado a porta de entrada para a Amazônia com bichos livres, trilhas, caiaque, bicicleta e projeto de preservação das ararajubas, enquanto o Mangal das Garças encanta com flamingos, borboletário e a vista do Farol para a Baía de Guajará e centro histórico. Embora rejeitado por muitos por ser um zoológico, o Museu Emílio Goeldi mistura jardim botânico, ciência e reflexões sobre conservação que valem a visita. Já no Bosque Rodrigues Alves encontrei ruínas no meio da mata nativa que me deixaram curiosa, pesquisei e contei as descobertas no relato exclusivo sobre os parques da capital. Ainda recomendo praças e espaços mais urbanos para praticar esporte, ver o pôr do sol e eventos culturais.

Para saber da história, recomendo muito o tour guiado no Theatro da Paz ou apenas caminhar entre a Cidade Velha e o bairro Nazaré para se deparar com muitos casarões antigos, alguns abertos para visitação como centros culturais e universidades, outros deteriorados, porém ainda interessantes de ver a fachada. E não deixe de entrar nas igrejas.

O que visitar e impressões da Cidade Velha

Pode ter sido azar meu o prédio emblemático estar em reforma e parcialmente aberto durante a minha visita, mas o que parecia o mais interessante e recomendado de Belém acabou sendo decepcionante.  Os restaurantes foram amontoados em uma área externa e ali dentro só tinha peixes para ver ou comprar em poucas horas durante a manhã. Deixo o meu relato sobre visitar o Mercado Ver-o-Peso para você fazer diferente ou diminuir as expectativas e melhorar a sua primeira impressão.

Mercado Ver-o-Peso: o cartão-postal mais polêmico

Foi o meu primeiro passeio em Belém e fui direto ver o rio, localizado atrás do prédio. Deu náusea por sentir o cheiro de xixi, me deparar com pessoas urinando na mureta somado ao cheiro dos animais vendidos no quiosque ao lado. Além disso, urubus caminham entre as pessoas e são centenas sobrevoando o mercado. Não vi gaivotas ou pombas como nas maiores cidades que costumo visitar, ali as grandes aves pretas dominam em quantidade jamais vista.

Mulher fotografa paisagem, rio e mercado na margem
Mercado Ver-o-Peso

Mesmo assim, vale a visita para degustar comidas típicas, tomar um suco e conversar com os locais. O melhor de Belém são os moradores, gente simples, hospitaleira e boa de papo. Sentei na praça de alimentação provisória e pedi o tradicional peixe com açaí. Então descobri haver variações e consegui pedir do pior jeito possível. Fiz uma cara tão esquisita ao provar que alguns sentaram na minha mesa afirmando que eu era turista e dizendo como eu deveria pedir e comer o açaí. Rapidamente, a garçonete viu a movimentação e tomou uma atitude: jogou tapioca e açúcar na minha tigela de açaí, mexeu e mandou eu provar. Melhorou e todos demos muitas risadas. Saí dali com várias recomendações para fazer e a primeira impressão melhorou bastante pela simpatia dessas pessoas.

Também recomendo pela história, o mercado foi tombado pelo IPHAN e existe desde 1625 como local onde se media o peso das mercadorias para cobrar os impostos devidos à Coroa Portuguesa. Entendeu a origem do nome? Para saber todos os detalhes, o ideal é fazer um tour que não fiz, o passeio começa de madrugada, quando é mais fresquinho e o açaí chega pelo rio.

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O que posso comprar no Mercado Ver-o-Peso?

Os coloridos óleos e ervas para todo o imaginado são vendidos por senhorinhas que explicam a função de cada ingrediente extraído da selva. Muitos com cheiros iguais aos perfumes vendidos por grandes marcas. Licores e frutas compartilham espaço com castanhas, camarões, legumes e variedade de alimentos prontos para serem provados. Não à toa é considerada a maior feira livre da América Latina.

Onde: Blvd. Castilhos França. Aberto de segunda-feira a sábado, das 5h às 18h30.

Estação das Docas (1909)

O antigo porto de Belém foi revitalizado e se transformou em um dos centros culturais e gastronômicos mais agradáveis da capital. Lugar para comer bem em ambiente climatizado ou apreciando a Baía de Guajará nas mesas ao ar livre. Ali tem artesanato, restaurantes, teatro e serviços ao turista. Os enormes guindastes amarelos foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século XX, e hoje são ícones da metrópole. Também há uma máquina a vapor que, em meados de 1800, fornecia energia para os equipamentos do porto.

Mesas em deck com vista para o rio
Estação das Docas

Onde: Av. Mal. Hermes, S/N. Aberto diariamente das 10h à meia-noite.

Mercado Municipal de Carnes Francisco Bolonha (1867)

Visita interessante pelos detalhes arquitetônicos, mas não para comprar comida devido à aparência das carnes expostas sem refrigeração. O prédio em estilo neoclássico foi remodelado por Francisco Bolonha, inspirado pela exposição de 1900 em Paris e pelas obras de Eiffel. Ele importou peças de ferro da Escócia e tirou as antigas de madeira, deixando no estilo art nouveau exibido atualmente.

Onde: Av. Portugal. Aberto de segunda-feira a sábado, das 8h às 16h.

Paróquia de Nossa Senhora do Carmo (1784)

Achei a mais bonita das igrejas visitadas pelos detalhes barrocos e afresco azul no teto, também a mais vazia. Talvez por ser em uma rua mais afastada dos principais pontos turísticos, seguindo por um caminho decadente, também parecia fechada quando passei pela frente. Mas vi uma senhora saindo e perguntei, estava aberta, bastava abrir a grade.

Onde: Travessa Dom Bosco, 69-109. Fechada no horário do almoço.

Catedral Metropolitana de Belém Nossa Senhora da Graça (1719)

Em estilo neoclássico e barroco, é a mais antiga da região e onde inicia a famosa procissão do Círio de Nazaré. Preste atenção no órgão na saída, acima da porta principal.

Onde: Praça Dom Frei Caetano Brandão. Fechada no horário do almoço.

Complexo Feliz Lusitânia

Ipê florido e outra árvore verde em jardim de Belém, céu azul com poucas nuvens
Complexo Feliz Lusitânia

Um circuito turístico entre restaurantes com vista para a foz do rio Guamá, praças, três museus, dois templos e um espaço cultural, todos em construções históricas. Gostei de descansar na sombra com vista para a baía e fiquei impressionada com o acervo do Forte do Presépio (1616), uma fortificação militar portuguesa. A parte do museu fica em uma portinha que quase passou desapercebida, é pequeno, mas marcante pelas peças pré-históricas dos primeiros habitantes do território.

Museu expondo cerâmicas marajoaras
Museu exibe peças dos Tapajós e Marajoaras

De um lado fica o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (1700) com exposições temporárias. Do outro está a Igreja de Santo Alexandre, com Museu de Arte Sacra no seu interior. Dobrando a esquina está o Museu do Círio contando a história do evento através de fotos e objetos dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio. Em frente à Praça Dom Frei Caetano Brandão, está a Catedral já mencionada e também parte do complexo.

Casa colonial com jardim onde pessoas sentam. Catedral de Belém ao fundo
Espaço Cultural Casa das Onze Janelas no final da tarde

Onde: na rua Siqueira Mendes, 2-240. Aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 22h. Os museus no interior têm horários reduzidos e cobram valores simbólicos. Durante a minha visita, fechavam às 14h, mas na internet a informação era das 9h às 16h. Prefira ir pela manhã ou confirme o horário.

Entre os bairros Campina e Nazaré com pulo em Jurunas

Vai encontrar os melhores lugares para se hospedar e caminhar com diversas construções históricas, cafés e lojas.

Theatro da Paz (1878)

Passeio imperdível para entender a história e várias curiosidades dos moradores de Belém, onde pode assistir a concertos ou fazer uma excelente visita guiada por valor simbólico.

Interior de teatro antigo em Belém
Theatro da Paz

Onde: Avenida da Paz, Praça da República, S/N. Os passeios com guia acontecem de hora em hora de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e sábados pela manhã.

Palacete Faciola (1895)

Construído como residência de família importante no auge do ciclo da borracha, hoje abriga o Museu da Imagem e do Som com exposições temporárias e acervo permanente. O que mais gostei foram os azulejos originais nas paredes.

Interior de casa colonial em Belém do Pará
Interior do Palacete Faciola

Onde: Av. Nª Sra. de Nazaré, 138. Funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.

Palacete Bolonha (1905)

A casa do arquiteto mais famoso de Belém é repleta de influências francesas e detalhes bem preservados em estilo art noveau. Dica: faça o tour guiado gratuito para conhecer a sua história e após visite as obras de Francisco Bolonha espalhadas pela cidade, como o Mercado de Carnes.

Interior de casa antiga com decoração art noveau em Belém
Interior do Palacete Bolonha

Onde: Av. Gov. José Malcher, 295. Aberto de terça a sexta-feira, de 9h às 13h e de 14h às 16h.

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré (1909)

Erguida onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e local final da procissão do Círio. Nos arredores, dá para ver a estrutura para receber cerca de 50 mil fiéis que visitam em outubro.

Onde: Av. Nª Sra. de Nazaré, 1300. Fechada no horário do almoço.

Espaço São José Liberto (1749)

Inicialmente era um convento jesuíta e, após ser depósito de pólvora, olaria, quartel, hospital e presídio, virou ponto de encontro da economia criativa e polo joalheiro. O espaço abriga jardins, exposições, lojas de artesanato e ateliê de artistas trabalhando em espaços de vidro.

Cerâmicas marajoaras em loja
Cerâmicas marajoaras no Espaço São José Liberto

Onde: Praça Amazonas, s/n. Funciona de terça-feira a sábado das 10h às 18, domingos até às 14h.

Lugares para ver o pôr do sol no rio

Aproveite o cenário e passe cada final de tarde em local diferente. Sente nas cadeiras da Estação das Docas ou pegue o barco que faz o passeio pela orla da Baía de Guajará. É uma ótima oportunidade para quem tem pouco tempo ver um resumo sobre Belém animado por música, paisagens e pratos típicos.

O parque Complexo Turístico do Ver-o-Rio tem quiosques e clima de praia informal. Enquanto o Complexo Feliz Lusitânia tem dois pontos: o jardim atrás da Casa das Onze Janelas e o Forte do Presépio. Ainda tem o Portal da Amazônia, mas os locais disseram não ser muito seguro para ir sozinha neste horário.

Pôr do sol em praia com palmeira, silhueta de pessoas
Pôr do sol no Ver-o-Rio

Coworking em Belém: minha experiência no Donadelas

Descobri o Donadelas quando faltou luz na hospedagem e eu tinha me programado para passar o dia trabalhando. A proprietária do Hostel Antonieta foi super gentil ao oferecer uma diária cortesia do coworking ao ver minha cara de insatisfação. Gostei tanto que acabei usando o serviço por três dias. O espaço fica em uma casa charmosa no bairro Nazaré, com ambientes acolhedores e uma energia inspiradora.

Enquanto trabalhava, provei o cupcake de castanha-do-pará, macio e com aquele sabor típico da região, além de sucos regionais e pizzas disponíveis no cardápio. A cada pausa, tive boas conversas com mulheres interessantes que também estavam ali empreendendo ou criando projetos.

Além de resolver minhas pendências de trabalho com tranquilidade (o Wi-Fi funcionou perfeitamente), saí com a certeza de ser mais que um espaço compartilhado para trabalhar, é parte de uma Rede Feminina de Negócios com conteúdo inspirador e algumas oportunidades para acessar de qualquer lugar.

Onde: Tv. Benjamin Constant, 1158.

Dicas

A capital estava um grande canteiro de obras se preparando para sediar a COP 30. Muitos lugares estavam renovados e lindos de ver, mas outros decadentes ou fechados para reforma. Confirme o que estará realmente aberto durante a sua visita.

Passei um mês viajando entre Pará e Amapá com bagagem de mão e precisei lavar roupas mais de uma vez. Pode pedir na hospedagem, mas a opção mais em conta foi na Lavanderia 60 minutos, é uma rede e usei a que fica perto do Theatro da Paz.

Quando o café da manhã não estava incluso ou queria levar lanchinhos práticos na bolsa, estes supermercados são bem completos com lanchonete: Líder e Econômico Meio a Meio.

Saiba que o trânsito em Belém é caótico e bastante demorado durante os horários de pico nos dias de semana. Evite ou programe para sair mais cedo.

Mapa

Como chegar a Belém do Pará

Cheguei de avião, pousando no Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, o principal da região Norte. Está bem conectado às principais capitais brasileiras, destinos internacionais na América do Sul, Caribe e Europa, além de algumas cidades do interior do Pará. Inclusive, é uma das poucas capitais nacionais com opção de stopover, se voar com a LATAM. Fica 12 km distante do centro e o melhor transporte é por aplicativo ou alugar um carro.

Como é a sala vip

O Terminal Hidroviário de Belém é a opção para as viagens de barco e utilizei para ir até Soure, no Arquipélago do Marajó. A partir dali pode ir a Alter do Chão, Macapá e diversas cidades, mas será uma navegação longa dormindo em redes. Queria ter tido essa experiência até o Amapá e desisti por estar sozinha após receber alguns avisos de segurança. Para dormir com tranquilidade, o melhor é pegar a cabine com chave. Acontece de ser mais caro que a passagem de avião pelo espaço atender até 3 pessoas.

Quanto tempo ficar

Para fazer tudo o que eu fiz em atrativos e a Ilha do Combú, precisa ao menos de 4 dias inteiros em Belém ou 5 para um roteiro sem pressa (fiquei 16 dias e voltei onde mais gostei). Para Marajó recomendo três noites e mais para cada cidade dos arredores, como Algodoal, Mosqueiro, Cotejuba ou Icoaraci, essa última interessante para artesanatos e restaurantes na orla. Dali partem barcos para outras ilhas.

Turismo em Belém, saneamento e expectativa com a COP30

Como falei no início, após alguns dias percebi como a questão da limpeza não é apenas cultural, mas estrutural. A consciência sobre o descarte de resíduos ainda esbarra em séculos de hábitos herdados dos povos originários. Eles sempre viveram em ciclos naturais, sem plásticos ou químicos que permanecem no ambiente. Conversando com profissionais da saúde, eles confirmaram ser um desafio porque o não biodegradável e tóxico chega a todas as partes, desde os centros urbanos até as comunidades mais isoladas na selva, e são descartados igual à folha de bananeira. Eu vi diariamente muitas pessoas ignorando as lixeiras e jogando restos em qualquer sarjeta.

E a culpa também é da gestão pública, que deveria investir em educação e programas de reciclagem, mas o problema é mais profundo e fedorento. O gargalo se agrava porque apenas 19,9% da coleta e 2,4% do tratamento de esgoto em Belém são acessíveis à população, uma das piores cidades do país nesse ranking, conforme o Instituto Trata Brasil. Em direção gritante e oposta à média nacional de acesso à rede de esgoto que ultrapassa 50%, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

A chegada da COP 30 na Amazônia promete trazer investimentos em infraestrutura e um legado turístico. Acontece que vai beneficiar apenas a região central e ainda desapropriou moradia de pessoas sem condições de comprar outra casa por ali. Consequentemente, estão se deslocando para onde o encanamento talvez nunca chegue. Mas para um destino turístico ser sustentável, o morador deve ser o primeiro a ser beneficiado.

O que é COP30?

É 30ª Edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, marcada para acontecer em Belém do Pará de 10 a 21 de novembro de 2025. Trata-se do maior e mais importante evento sobre clima e meio ambiente do mundo, promovido pela ONU desde 1995.

A sigla COP significa Conferência das Partes, em referência aos países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), criada nos anos 90 para combater os impactos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.


Além disso tudo, no texto sobre Marajó expliquei outra descoberta: muito dos plásticos encontrados nas praias, vem dos despejos de navios estrangeiros passando por perto ou trazidos pelas correntes marítimas que invadem os rios. A prova está nos rótulos em árabe e mandarim.

Por fim, fiquei feliz por ter ficado mais tempo e compreendido essas contradições. Belém é fascinante por preservar suas raízes mesmo com tanta influência internacional, mas também revela os desafios ambientais e sociais a serem enfrentados. Se por um lado é histórico receber uma COP na Amazônia para jogar essa realidade na cara de quem tem o poder econômico para mudar a crise climática; por outro tenho a sensação de uma vergonha iminente para o Brasil quando os participantes verem tantas construções lindas olhando para cima e, ao mesmo tempo, sujarem os pés de esgoto ao atravessarem a rua. Que esse incômodo sirva de alerta e gere atitudes para minimizar a crise e incentivar o turismo verdadeiramente sustentável.

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Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 18 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

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