Lá no sul do mundo existe um passeio conectando a Região dos Lagos Chilena à porta de entrada da Patagônia Argentina. Local onde geleiras, vulcões e montanhas nevadas dão origem aos rios e lagos que afloram no meio da floresta de alerces (árvore local milenar) e mudam de cor conforme os sedimentos do entorno. Alguns são verdes, outros azuis, bege e até prateados. O caminho chamado Cruce Andino pode ser feito a partir de Puerto Varas, no Chile, ou de San Carlos de Bariloche, na Argentina. Tem o objetivo de cruzar a Cordilheira dos Andes por água e por terra. Nesta primavera fiz a travessia nos dois sentidos e começo mostrando em vídeo como foi a mesma viagem com sol (volta) e com chuva (ida). E nas próximas semanas vou contar a travessia em detalhes e o que mais ver nas cidades por onde passei.
Região dos Lagos e Patagônia
Um pouco de história
O Cruce Andino existe desde 1913 e foi delimitado por Ricardo Roth, fundador da empresa que faz a mesma jornada até hoje. Inclusive, um dos primeiros turistas foi o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt na expedição acompanhada por Perito Moreno. Os dois maiores incentivadores da criação dos parques nacionais mais antigos no Chile e Argentina.
O texto continua após os serviços recomendados no destino.
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Tome Nota Cruce Andino
O Cruce Andino são 12 horas de viagem, em barco e ônibus na ida, com opção de voltar somente em ônibus com duração de 6 horas. Quando compra ida e volta, o retorno custa metade do preço. E se for só em ônibus custa menos ainda, mas é preciso escrever no pedido, pois a opção não aparece nas compras pelo site. O valor da passagem por trecho é U$230.
O limite das embarcações são 260 pessoas e sempre tem lugar. Exceto no final de dezembro e início de janeiro quando aumenta a procura e o valor sobe para U$320.
Onde comprar a passagem: pela internet ou nos escritórios da Turistour em Puerto Varas (Del Salvador, 72) ou Turisur em Bariloche (Mitre, 219).
Quando ir: a rota funciona o ano todo, mas quem prefere ver bastante neve, deve fazer no inverno. E quem valoriza o tempo ensolarado, o recomendado é no verão. Outono é período de mais chuvas e na primavera tem os picos e pontos altos com neve, quando o colorido das flores começa a surgir.
Atrações: existe a opção de prolongar a excursão se hospedando em Peulla e Puerto Blest. O dois lugares oferecem diversas opções de passeios ao ar livre. As atividades extras são pagas à parte e tem desconto se reservadas pelo site.
Veja a lista do que já foi publicado sobre o Cruce Andino:
O Cruce Andino foi uma viagem para imprensa à convite da B4T. As dicas e opiniões expressas aqui são de livre expressão da autora.
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1 Comment
Que visual, Roberta!!!! Amei o vídeo. beijo!