Caminhar entre as montanhas e o mar do Tsitsikamma foi a trilha mais bonita na África do Sul. Pelo menos das que fiz por lá, sendo todas as experiências ímpares como alcançar o topo de Drakensberg, subir a Lion’s Head de madrugada, margear os cânions em Oribe George ou o safari a pé. Mas quando junta o colorido exuberante da floresta com a energia do oceano batendo nas rochas, não tem como competir.
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Tsitsikamma faz parte dos 157 mil hectares do complexo Garden Route National Park, região dona de um cenário espetacular incluindo uma das estradas cênicas mais belas do mundo – a Garden Route. É um trecho recortado e serpenteado por alguns rios na costa sul-africana. Inclusive por aquele visto de cabeça pra baixo enquanto me jogava no bungee jump de ponte mais alto do mundo. É ali perto, caso queira complementar o roteiro com dose extra de adrenalina.
A trilha mais bonita na África do Sul
No parque tem diversas opções de trilha, hospedagem e outras atividades para passar férias completas por lá. Fomos apenas uma manhã fazer a Brown-Hooded Kingfisher Trail. Trilha relativamente fácil para quem tem prática, são 5 km (ida e volta) entre caminhos de terra e muitas pedras irregulares. Nos trechos mais complicados tem pontes, escadas e suporte para as mãos, mesmo assim, pode ser cansativo para quem não está acostumado. A maior parte é pela sombra, contudo, os trechos com sol na cabeça existem e são os piores.
O público circulando por ali representava todas as idades entre grupos de amigos, famílias e casais, apenas perto do restaurante havia aglomeração de pessoas, nos outros lugares se espalhavam e não havia perigo de entrarem na foto (o temor de todo fotógrafo em lugares turísticos). Aliás, prepare a câmera pra registrar flores diferentes, pássaros exóticos, piscinas naturais, parada nos penhascos, caverna e uma cachoeira como objetivo do dia.
Pela distância dá para fazer esta trilha em três horas, no entanto, é impossível com tantas paradas para apreciar o visual. Fora o tempo nas piscinas de água salgada e o gelado banho de cachoeira no final. Nesta parte nem todos se animam, mas como resistir ao ambiente te chamando para experimentar?
Tome Nota
Hospedagem: nos hospedamos por duas noites no Tube ‘N Axe Backpackers Lodge. Fica em meio a muito verde na região de Storm River, tem quartos privativos e coletivos, boas refeições e vinho bom muito barato.
O que levar: boné, protetor solar, água, tênis com garra, lanche, óculos e biquíni. Passei calor em final de outubro de short e blusinha. Sem sol deve ficar frio por causa do vento.
O almoço pós trilha foi no Tsitsikamma Restaurant, um lugar sofisticado e popular aberto para as refeições do café da manhã ao jantar. A pedida foi frutos do mar para combinar com a vista. Na Storm River Mounth com estacionamento em frente.
O passeio foi organizado pela Pangea Trails como parte do roteiro de 21 dias pela costa da África do Sul.
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Veja todas as opções de trilhas no site do South African National Parks.
Para saber tudo o que aprendi neste viagem leia o “Dicas aos Viajantes“.
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Para saber tudo o que eu fiz durante esta viagem, veja o vídeo e os links para os artigos no post O que fazer na África do Sul – 33 dias em 5 minutos.
O projeto Blogueiros na África do Sul (#DescubraAfricadoSul) foi uma realização do Travel Concept Solution e apoio da Pangea Trails, South African Airways, Detecta Hotel e incentivo da agência nacional de turismo (South African Tourism), da cidade de Joanesburgo (Joburg Tourism) e também de Cape Town (Cape Town Tourism). A viagem foi patrocinada, mas as opiniões aqui expressas são de livre expressão do autor. Veja também os blogs que participaram da viagem: Dentro de Mochilão, Territórios, Viajando com Eles e Viagem Criativa.
